“…No hospital os profissionais de saúde trabalham prioritariamente com as disfunções bioquímicas e musculoesqueléticas, contudo, a cultura aparece como questão secundária neste processo, pois fatores sociopolíticos, econômicos, e sociais reverberam no sujeito.A partir da visão holística intrínseca ao terapeuta ocupacional, pode-se abrir a caixa de ferramentas e delinear proposições terapêuticas em interface com a cultura, a cultura enquanto recurso nas práticas de cuidado em saúde e a cultura como campo de atuação, favorecendo a experiencia humana que expressem um significado e modifique o padrão de pensamento dos sujeitos assistidos. Além disso, o terapeuta ocupacional através do fazer humano pode reafirmar os traços identitários percebidos na terapêutica ocupacional, resgatando a dignidade humana, cidadania e os valores morais e sociais que constituem os sujeitos(GONÇALVES et al, 2017).A importância do terapeuta ocupacional e os olhares para a cultura são fundamentais para a compreensão de um país, porque a cultura está imbricada com a independência, soberania, e identidade da população, a criação de ambientes saudáveis, colaborativos, dialógicos, e conscientes da própria condição sociopolítica e econômica perpassam em pessoas que aspiram e vivem a cultura(SILVA et al, 2017). A cultura em conformidade com as autoras baseando-se emBauman (2012), diz respeito de ser sinônimo da existência humana, propiciando as pessoas movimento de criação, inovação e liberdade.…”