Abstract:Não podem restar dúvidas quanto ao revigoramento das discussões teóricas em Relações Internacionais, sobretudo nas últimas déca-das 1 . A bem da justiça, não se afirma que a academia houvesse relegado o campo teórico das Relações Internacionais a uma posição de reduzida relevância, contudo, é razoável supor que as diversas tradições teóricas careciam de um debate real.A eterna caracterização das relações internacionais como um diálo-go meliano perpétuo, isto é, um conflito entre poder e moralidade, entre força… Show more
“…Segundo Sarfati (2005), os Estados preocupam-se nos ganhos relativos quando suas ações na cooperação são norteadas pelos ganhos que podem alcançar a mais que os demais países, a fim de preservar seu status (posição) no sistema internacional (possíveis ameaças a sua hegemonia).…”
Este ensaio científico tem como objetivos discutir os entraves para a construção da Cooperação Internacional; indicar as principais características e como se desenvolveu a Cooperação Norte-Sul e, por fim, descrever as principais características da Cooperação Sul-Sul, identificando algumas diferenças entre a Norte-Sul e Sul-Sul e apresentando as principais críticas a esse tipo de cooperação. A pesquisa se baseou através de um levantamento de fontes bibliográficas dispostas no plano de ensino da disciplina Gestão Pública e Cooperação Internacional (PGPCI/UFPB), assim como em literaturas que buscaram complementar as temáticas supramencionadas. Em suma, demonstra que a confiança e a boa reputação cooperativa são elementos primordiais para o estabelecimento da Cooperação Internacional, indicando um possível caminho para a construção de um mundo mais cooperativo e menos competitivo. Além disto, ao longo de seu processo histórico, a Cooperação Internacional abriu espaços principalmente a duas vertentes de parcerias: a Cooperação Norte-Sul, que tinha como propósito principal financiar projetos e programas que colaborassem para o desenvolvimento as nações subdesenvolvidas, e a Cooperação Sul-Sul, na qual buscava afirmar independência e processos de desenvolvimento que correspondessem à realidade entre as Nações do Terceiro Mundo.
“…Segundo Sarfati (2005), os Estados preocupam-se nos ganhos relativos quando suas ações na cooperação são norteadas pelos ganhos que podem alcançar a mais que os demais países, a fim de preservar seu status (posição) no sistema internacional (possíveis ameaças a sua hegemonia).…”
Este ensaio científico tem como objetivos discutir os entraves para a construção da Cooperação Internacional; indicar as principais características e como se desenvolveu a Cooperação Norte-Sul e, por fim, descrever as principais características da Cooperação Sul-Sul, identificando algumas diferenças entre a Norte-Sul e Sul-Sul e apresentando as principais críticas a esse tipo de cooperação. A pesquisa se baseou através de um levantamento de fontes bibliográficas dispostas no plano de ensino da disciplina Gestão Pública e Cooperação Internacional (PGPCI/UFPB), assim como em literaturas que buscaram complementar as temáticas supramencionadas. Em suma, demonstra que a confiança e a boa reputação cooperativa são elementos primordiais para o estabelecimento da Cooperação Internacional, indicando um possível caminho para a construção de um mundo mais cooperativo e menos competitivo. Além disto, ao longo de seu processo histórico, a Cooperação Internacional abriu espaços principalmente a duas vertentes de parcerias: a Cooperação Norte-Sul, que tinha como propósito principal financiar projetos e programas que colaborassem para o desenvolvimento as nações subdesenvolvidas, e a Cooperação Sul-Sul, na qual buscava afirmar independência e processos de desenvolvimento que correspondessem à realidade entre as Nações do Terceiro Mundo.
“…Nesse rol, encontramos a Teoria Crítica, que tem seu início datado em 193, baseada na Escola de Frankfurt, e em teóricos como Theodore Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin, que partilham do pensamento marxista. Também encontramos na Teoria Crítica Internacional, pesquisadores como Cox (fundador da Teoria Crítica Coxiana) e Linklater, que sustentam a ideia de transformação da ordem internacional, no que tange ao contexto político, econômico e social, no sentido de não se estabelecerem as mesmas réguas de análises para diferentes realidades e conflitos (SILVA, 2005).…”
Section: Direito E Decrescimento a Partir Da Ecopolítica Internacionalunclassified
Com a revolução verde, a globalização, e as inovações das relações econômicas internacionais, as formas de produção de alimentos transformaram-se rapidamente no final do século XX. Os fins da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria trouxeram uma elevação exponencial do crescimento populacional em que foram incluídos ao processo de produção de alimentos, maquinários, biotecnologia de modificação genética e os agrotóxicos, com o objetivo de potencializar as safras. Porém, logo se perceberam os malefícios e o desequilíbrio ecológico causado pelo novo sistema agrícola. Consequências foram sentidas na área da saúde e do meio ambiente e passou-se a legislar a respeito da temática. Este trabalho se propõe a analisar o surgimento e a ascensão da indústria agroquímica no cenário internacional do Norte para o Sul global a partir do conceito de ecopolítica crítica internacional, além das perspectivas de desenvolvimento e como esses fenômenos dialogam com a crise ambiental global vivida no século XXI e a necessidade do decrescimento. Por fim, analisou-se o caso da conjuntura jurídica e política nacional em relação ao uso, consumo e descarte de agrotóxicos no Brasil, com foco no período entre janeiro e outubro de 2019.
“…Na pesquisa, o objetivo é analisar o tratamento que o Estado recebeu nas RIs, desde a citada obra de Morgenthau (2003), percorrendo a obra de Liberais, neorrealistas, neo-liberais, construtivistas, etc. 3 Uma contribuição sobre a teoria crítica de Cox pode ser encontrada em Silva (2005) 4 Berringer (2001) ao comparar o pensamento de Morgenthau (2003) com o de Poulantzas (1986) chega a conclusão que o marxista entende o Estado como representante da classe dominante. Mesmo que Poulantzas (1986) argumente em prol da "autonomia relativa do Estado", a instituição serve em última instância para a reprodução do capitalismo.…”
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