Tecnologia educativa sobre cuidados domiciliares com o recém-nascido de baixo risco [Educational technology on home care for low-risk newborns] [Tecnología educativa sobre atención domiciliaria para recién nacidos de bajo riesgo]

Abstract

Objetivos: identificar dúvidas de puérperas e familiares sobre cuidados domiciliares com o recém-nascido de baixo risco e analisar a roda de conversa, mediada por simulador realístico de baixa fidelidade, como uma tecnologia educativa para o preparo de famílias no processo de alta da maternidade. Método: pesquisa qualitativa, incluindo dezenove familiares de recém-nascidos de baixo risco em um hospital municipal de Rio das Ostras, Rio de Janeiro, de maio a outubro de 2018, por entrevista semiestruturada. Dados submetidos à Análise Temática. Resultados: as dúvidas dos familiares versaram sobre cuidados com higiene, alimentação, ambiente, afeto, saúde, sono e doenças. A roda de conversa com simulador de baixa fidelidade foi considerada uma estratégia positiva para mediar o aprendizado. Conclusão: a tecnologia educativa revelou-se útil na instrumentalização de famílias no processo de alta da maternidade, visto que o cuidador fortalece suas potencialidades, retira dúvidas e troca informações e experiências no grupo.

“Vou para casa. E agora?” A difícil arte do Método Canguru no domicílio

“…8 Um protocolo de alta foi proposto em outro trabalho, contendo orientações sobre alimentação, banho, cuidados com a pele e sinais de alerta, 18 aspectos estes reafirmados como as principais dúvidas dos familiares quanto aos cuidados aos RN. 19 Além das temáticas, é fundamental discutir como essas orientações são executadas, considerando o caráter processual da alta. Desse modo, é importante que os profissionais utilizem abordagens educativas dialógicas de modo a garantir o exercício da autonomia da família na aprendizagem para o cuidado domiciliar.…”

Simulation training of caregivers at hospital discharge of patients with chronic diseases: an integrative review

“…With regard to the population, three studies addressed simulation in preparation for caring for children ( 14 , 16 - 17 ) , one with newborns ( 15 ) , one with mastectomized women ( 18 ) , and one with informal caregivers of dependent people ( 13 ) .…”

“…The evidence found reflects that use of simulation as a teaching and training strategy has been of international and national relevance ( 19 ) , allowing caregivers to have contact with real contexts simulated in home discharge care, which provides security for caregivers so that they are able to develop not only technical skills, but also clinical reasoning in emergency situations that may cause damage to the real patient in both hospital and home settings. Thus, simulation proved to be a significant learning tool ( 14 - 15 ) in preparing caregivers to act in critical conditions.…”

“…Through in-depth reading of the articles that make up the corpus of this review, it is clear that simulation is an educational and innovative tool in training caregivers in the face of complex care. It is a practice capable of improving caregivers’ and family members’ skills and knowledge in the exchange of clinical experience, contributing to qualifying home care as well as encouraging empowerment and self-confidence ( 14 - 15 ) .…”

Mobile applications as a strategy to support parents in the care of newborns: a scoping review

“…Information about daily care is a useful tool for the parents’ effective participation ( 32 ) and quality care in the family context is essential for the NB’s healthy growth and development ( 33 ) . Scientific evidence indicates that preventive practices can significantly reduce neonatal morbidity and mortality, including basic care such as providing warmth, hygiene, and exclusive breastfeeding ( 33 ) .…”