Técnicas não farmacológicas para redução de ansiedade entre parturientes submetidas ao parto normal: uma revisão sistemática

Abstract

Objetivo: Analisar as principais técnicas não farmacológicas para redução de ansiedade entre parturientes submetidas ao parto normal. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio do método PRISMA, nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Web of Science, por meio dos seguintes descritores: “pregnancy”, “parturition”, “natural childbirth”, “anxiety”, “therapeutics” e “complementary therapies”. Foram incluídos artigos completos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, publicados entre janeiro de 2016 a dezembro de 2021 e que fornecessem uma descrição detalhada das intervenções para redução da ansiedade em mulheres submetidas ao parto normal. Resultados: 11 artigos compuseram a amostra final deste estudo, com maior frequência de publicação em 2016 (n: 04) e maior produção do Irã (n: 04) e Brasil (n: 03). Todas as pesquisas utilizaram a metodologia do Ensaio Clínico Randomizado Controlado, caracterizando as pesquisas como apresentando nível de evidência forte (II). As técnicas não farmacológicas mais utilizadas para redução da ansiedade foram: aromaterapia (n: 04), hidroterapia com ducha quente e exercícios perineais com bola (n: 02), musicoterapia (n: 02), técnicas de respiração (n: 02) e massagem (n: 01). Os períodos destas intervenções variaram de 10 minutos a 2 horas, com maior frequência na duração de 30 minutos. Conclusão: Verificou-se seis técnicas não farmacológicas que demonstraram reduzir a ansiedade em parturientes submetidas ao parto normal, com diferentes tamanhos de efeitos, especialmente a aromaterapia e a musicoterapia.

Assistência à mulher no parto normal hospitalar na perspectiva da enfermagem: uma revisão integrativa

“…O corpo da mulher neste período fica exposto à ansiedade e medo, reações estas instintivas e já esperadas em momento desconhecido. Estas reações podem ser minimizadas com apoio continuo de familiares aos quais a mulher tem vínculo prévio de vida e profissionais que atendem a mulher, assim, a mulher/acompanhante se sentirão acolhidos e confiantes no processo fisiológico (Hodnett et al, 2014;Bohren et al, 2017;Resende et al, 2021;Nascimento et al, 2022).…”

“…O uso de terapia complementar para alívio da dor no parto é uma alternativa recomendada que traz benefício para a mulher, com evidência nacional e internacional, como uso de hidroterapia em banho com água quente e bola suíça, sejam estas terapias combinadas ou não (Almeida et al, 2021;Nascimento et al, 2022). Os exercícios de mobilidade pélvica que facilitam a rotação e descida do feto também tem benefícios e podem deixar a mulher satisfeita.…”

“…Além de métodos de alivio da dor com instrumentos físicos, podemos ter a baixa luminosidade como fator que influencia no bem-estar da mulher no processo de parto, proporcionando ativação do cérebro primitivo e consequente ativação do neocortex. Esses estímulos favorecem a fisiologia do parto e desencadeiam o processo parturitivo (Mielke et al, 2019;Nascimento et al, 2022).…”

“…A assistência de qualidade envolve cuidado singular com olhar diferenciado, atendendo a mulher de acordo com suas necessidades, como por exemplo oferecer líquidos e dieta branda, métodos não farmacológicos para alivio, monitoramento fetal intermitente, estimulo a posição não supina, liberdade de movimentação, contato pele-pele, amamentação com estimulo precocemente, são cuidados diferenciados fornecido por enfermeiros que podem resultar em desfechos favoráveis e de satisfação por parte de quem recebe o cuidado (Brasil, 2017;Nascimento et al, 2022).…”

“…O cuidado deve estar pautado na qualidade da assistência, levando em consideração assistência de qualidade com respaldo em evidências cientificas, recursos humanos competentes e atualizados, apoio emocional e comunicação efetiva, proporcionando o cuidado centrado na mulher e família. Estes fatores levam a experiência positivas para mulheres no processo de parto e nascimento, considerando não somente cuidado físico, mas também emocional (OMS, 2017;Silva et al, 2017;Resende et al, 2021;Nascimento et al, 2022).…”