Objetivo: Analisar a eficácia do mel de grau médico no tratamento de úlceras de pé diabético. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio do método PRISMA, nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Web of Science, por meio dos seguintes descritores: “honey”, “wound”, “wound healing”, “honey dressing” e “diabetic foot”. Foram incluídos artigos completos, disponíveis em português, inglês e espanhol, publicados entre janeiro de 2010 a dezembro de 2021, pesquisas conduzidas em humanos e estudos que concentrassem o mel no tratamento de úlceras de pé diabético. Resultados: Sete artigos compuseram a amostra final deste estudo, com maior produção da China (n: 03). Todas as pesquisas utilizaram a metodologia do Ensaio Clínico Randomizado, caracterizando as pesquisas como apresentando nível de evidência forte (II). Verificou-se que o tratamento de úlceras de pé diabético com mel obteve uma boa eficácia geral, de tal modo que quatro estudos apresentaram taxas de cicatrização maiores em relação aos seus respectivos grupos controles e tempo de cicatrização menores. Constatou-se que os resultados apresentados sugeriram que o curativo de mel estava associado a uma taxa maior e um tempo de eliminação bacteriana mais precoce em comparação com outras coberturas. Conclusão: Verificou-se que o mel de grau médico apresentou eficácia no tratamento de úlceras de pé diabético, promovendo taxas elevadas de cicatrização em um menor período e elevada redução de carga bacteriana. Porém, algumas coberturas utilizadas como controles apresentaram eficácias maiores, suscitando estudos mais robustos para uma maior generalização dos resultados.
Este estudo se propõe a avaliar o perfil farmacocinético de comprimidos contendo lamivudina e zidovudina associados, produzidos pelo Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco-LAFEPE. O medicamento foi administrado em 10 voluntários sadios e foram observadas as concentrações plasmáticas dos dois anti-retrovirais durante 12 horas. A partir das concentrações plasmáticas foi possível encontrar os parâmetros farmacocinéticos de ambos os fármacos através de cálculos estatísticos. Os resultados obtidos foram comparados com aqueles resultantes de experimentos realizados por outros autores descritos neste trabalho, em que se verificou não haver diferenças significativas entre os valores encontrados e os descritos na literatura e que o fato dos anti-retrovirais estarem associados na mesma formulação não modificou o perfil cinético de nenhuma das substâncias.
Objetivo: Analisar as principais técnicas não farmacológicas para redução de ansiedade entre parturientes submetidas ao parto normal. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio do método PRISMA, nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Web of Science, por meio dos seguintes descritores: “pregnancy”, “parturition”, “natural childbirth”, “anxiety”, “therapeutics” e “complementary therapies”. Foram incluídos artigos completos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, publicados entre janeiro de 2016 a dezembro de 2021 e que fornecessem uma descrição detalhada das intervenções para redução da ansiedade em mulheres submetidas ao parto normal. Resultados: 11 artigos compuseram a amostra final deste estudo, com maior frequência de publicação em 2016 (n: 04) e maior produção do Irã (n: 04) e Brasil (n: 03). Todas as pesquisas utilizaram a metodologia do Ensaio Clínico Randomizado Controlado, caracterizando as pesquisas como apresentando nível de evidência forte (II). As técnicas não farmacológicas mais utilizadas para redução da ansiedade foram: aromaterapia (n: 04), hidroterapia com ducha quente e exercícios perineais com bola (n: 02), musicoterapia (n: 02), técnicas de respiração (n: 02) e massagem (n: 01). Os períodos destas intervenções variaram de 10 minutos a 2 horas, com maior frequência na duração de 30 minutos. Conclusão: Verificou-se seis técnicas não farmacológicas que demonstraram reduzir a ansiedade em parturientes submetidas ao parto normal, com diferentes tamanhos de efeitos, especialmente a aromaterapia e a musicoterapia.
Objetivo: Identificar na literatura científica os fatores que contribuem para o desmame precoce no Brasil. Metodologia: Revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, que permite o acesso simultâneo às bases de dados eletrônicas BDENF, IBECS e LILACS, por meio dos seguintes descritores: aleitamento materno, desmame, lactente, lactante, cuidados do lactente e saúde da criança. Resultados: 12 artigos compuseram a amostra final deste estudo, de modo que os fatores associados ao desmame precoce mais frequentes foram uso da chupeta (n: 03), escolaridade materna (n: 02), crença materna na falta de leite (n: 02), trabalhar fora do lar (n: 02), uso da mamadeira (n: 02), tabagismo materno (n: 01), ser primípara (n: 01), classe econômica (n: 01) e estado civil (n: 01). Conclusão: Os fatores associados ao desmame precoce encontrados nos estudos realizados no Brasil estão relacionados a hábitos de vida e crença, bem como a características socioeconômicas das mães, o que pode gerar prejuízos a saúde tanto do lactente como da lactante.
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