2005
DOI: 10.20396/rua.v1i1.8638916
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Subjetividade e história

Abstract: Exposição em mesa redonda no curso de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, em 17/09/1992, onde a autora reporta a relação ente a Subjetividade e a História...

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“…Diante disso, consonantes com Peter Spink (2017), evitávamos o uso tradicional de roteiros de entrevistas ou observação pré-estabelecidos, pois entendíamos que poderiam impor um certo distanciamento com relação às pessoas, a limitar a compreensão das redes de relações e das teias de sentidos cotidianamente construídas e reconstruídas no lugar, embora pudessem transmitir a sensação de maior objetividade e segurança nos processos de investigação e análise dos registros de pesquisa. Como argumenta Suely Rolnik (1995), o corpo reclamado para a pesquisa deve ser apto a tornar-se vulnerável ao encontro, afetar-se e afetar o(a) outro(a) desta interação, de maneira a retirar dele(a) elementos afetivos nem sempre racionalmente cognoscíveis.…”
Section: Discutindo a Concepção Teórico-metodológica Utilizada Na Pesunclassified
“…Diante disso, consonantes com Peter Spink (2017), evitávamos o uso tradicional de roteiros de entrevistas ou observação pré-estabelecidos, pois entendíamos que poderiam impor um certo distanciamento com relação às pessoas, a limitar a compreensão das redes de relações e das teias de sentidos cotidianamente construídas e reconstruídas no lugar, embora pudessem transmitir a sensação de maior objetividade e segurança nos processos de investigação e análise dos registros de pesquisa. Como argumenta Suely Rolnik (1995), o corpo reclamado para a pesquisa deve ser apto a tornar-se vulnerável ao encontro, afetar-se e afetar o(a) outro(a) desta interação, de maneira a retirar dele(a) elementos afetivos nem sempre racionalmente cognoscíveis.…”
Section: Discutindo a Concepção Teórico-metodológica Utilizada Na Pesunclassified
“…O costume antropofágico também era percebido com os Yanomami, porém, entre os habitantes de uma mesma tribo, este povo ingeria as cinzas de entes queridos por amor, respeito e carinho, não por meio de ritual brutal como os dos Tupinambá e Caeté. Muito mais do que devorar carnes, o ritual antropofágico é tomar para si a função vital do outro (ROLNIK, 1996), seus universos dos mais variados, "a arte do impossível, a arte de atravessar espelhos, de devir: metamorfose invisível" (CASTRO, 1986, p. 618). À vista disso, trouxemos essa ideia com o intuito de movimentar o biólogo que se alimenta dessas coisas da natureza e se compõe com elas, transforma-se nelas e elas nele.…”
Section: Territórios-estéticosunclassified
“…Essa linguagem apresenta uma lógica representacional que afasta a processualidade justamente porque procura re-produzi-la, ou melhor, re(a)presentá-la. Este fato faz com que a natureza processual da subjetividade humana, que é sua natureza diferenciadora, termine por aterrorizar a consciência [acerca do terror sentido pela consciência em relação à processualidade, conferir Rolnik (1995)]. Esta consciência, tentando defender-se do terror causado pelo novo, passa a re-produzir experiências já vividas via linguagem.…”
Section: Primeira Reflexãounclassified