O texto provoca um entre art(e)biologia na tentativa de atritar a ciência como um modo de conhecimento fincado em normas específicas, assim como na educação, com o intuito de pensar em conjunto, entre. Para a produção da pesquisa se utilizou de ligações por entre imagens, escritas e experimentações performáticas do corpo na natureza. Percurso que instiga um biólogo, que também está como artista, professor, aluno, pesquisador, entre outros, que atravessa sua(s) vida(s) e se envereda por entre cachoeiras e cavernas. O esforço teórico percorreu por inspirações da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, bem como artistas e biólogos da educação e do ensino de ciências que vagueiam e pensam por entre essas conexões. Para efeitos didáticos o corpo textual foi organizado em aberturas, além de introduzir a problemática em questão, que são, no entanto, transponíveis e de livre deslocamento entre elas: a descrição, bem como, percurso metodológico utilizado para a produção das imagens na natureza, em sequência as experimentações que produziram, além das imagens, uma escrita sensível e conceitual a partir das inspirações no percurso da investigação em questão, por fim, ousamos argumentar, a partir das experimentações em criação, sobre uma educação alegre que faça a biologia sorrir a partir da arte sem a necessidade de substituir saberes, mas, quem sabe, compor junto por uma art(e)biologia que possibilite biólogos, artistas, professores, alunos e pesquisadores rirem na educação.