“…O corpo humano trabalha em conjunto, e o meio pode exercer influência sobre o sujeito, quando algo não acontece nos padrões da normalidade, são emitidos sinais de alerta gerados pelo cérebro. Para Lipp (2005) é ali que acontecem os alertas ocasionados pela comunicação do hipotálamo 1 com a hipófise 2 enviando a mensagem para as glândulas adrenais, que produzem os hormônios adrenalina e cortisol, estas substâncias são úteis para proteger o organismo, já que a adrenalina fornece força para enfrentar o estressor que é a causa do estresse.…”
Section: Referencial Teórico a Saúde Do Educadorunclassified
“…Muitas vezes de acordo com Lipp (2005,) as mensagens enviadas para o corpo são sinais de alerta, funcionando como alarme, porém é muito comum o educador não dar devida atenção na tentativa de calar o corpo. Assim o estresse progride para outras fases.…”
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“…Assim o estresse progride para outras fases. Para a pesquisadora, Marilda Emanuel N. Lipp (2005), os sintomas aparecem gradativamente. O indivíduo entra no processo de estresse pela fase de um alerta, produzido adrenalina dando energia e vigor.…”
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“…Muitos educadores passam ou passaram pelo que Lipp (2005) chama de sintomas da fase de quase exaustão: cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia, indiferença emocional, impotência sexual ou perda da vontade de fazer sexo, corrimentos, infecções ginecológicas, aumento de prolactia 4 , tumores, problemas de pele, queda de cabelo, gastrite ou úlcera, perda ou ganho de peso, desanimo, questionamento diante da vida, dúvidas, ansiedade, crises de pânico, pressão alta, alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos, distúrbios de menstruação e queda na qualidade de vida (p. 73).…”
Section: Referencial Teórico a Saúde Do Educadorunclassified
“…Ainda para Lipp (2005), a fase da exaustão é a mais perigosa, pois é patológica, se manifestada quando não há medidas para atenuar o estresse ou que possibilite a pessoa lidar melhor com os estressores levando assim o sujeito adoecer por completo. O estress prolongado afeta diretamente o sistema imunológico, reduzindo a resistência corporal.…”
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Educar é uma das profissões mais gratificantes, considerando que o esforço e dedicação desempenhados podem ser recompensados. Mesmo assim os professores apresentam altos índices de estresse e depressão. Os problemas enfrentados pela categoria vão desde salas superlotadas, baixos salários, longas jornadas de trabalho, burocracia, indisciplina, violência e desrespeito. Estás situações enfraquecem o trabalho docente e fazem com que os professores adoeçam e se afastem das salas de aula. Preocupa e chama a atenção, o fato de os professores figurarem entre os profissionais com níveis de estresse consideráveis. A Síndrome de Burnout, assunto tratado neste artigo, é uma patologia reconhecida pelo ministério da saúde no Cid-10, sob o código Z73.0. É diferente da depressão por mais que os sintomas se pareçam, embora um quadro depressivo possa desencadear a Síndrome, que nada mais é que uma resposta às situações de estresse pelas quais os professores passam todos os dias, um estado de esgotamento. Entretanto, das dificuldades enfrentadas, grande parte dos professores sentem motivação para persistir na profissão e não renunciam às esperanças, aos sonhos e a persistência, fazendo valer a máxima de que “nada como um dia após o outro”. O artigo discorre sobre a Síndrome de Burnout, o estresse e as possibilidades de bem-estar docente.
“…O corpo humano trabalha em conjunto, e o meio pode exercer influência sobre o sujeito, quando algo não acontece nos padrões da normalidade, são emitidos sinais de alerta gerados pelo cérebro. Para Lipp (2005) é ali que acontecem os alertas ocasionados pela comunicação do hipotálamo 1 com a hipófise 2 enviando a mensagem para as glândulas adrenais, que produzem os hormônios adrenalina e cortisol, estas substâncias são úteis para proteger o organismo, já que a adrenalina fornece força para enfrentar o estressor que é a causa do estresse.…”
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“…Muitas vezes de acordo com Lipp (2005,) as mensagens enviadas para o corpo são sinais de alerta, funcionando como alarme, porém é muito comum o educador não dar devida atenção na tentativa de calar o corpo. Assim o estresse progride para outras fases.…”
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“…Assim o estresse progride para outras fases. Para a pesquisadora, Marilda Emanuel N. Lipp (2005), os sintomas aparecem gradativamente. O indivíduo entra no processo de estresse pela fase de um alerta, produzido adrenalina dando energia e vigor.…”
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“…Muitos educadores passam ou passaram pelo que Lipp (2005) chama de sintomas da fase de quase exaustão: cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia, indiferença emocional, impotência sexual ou perda da vontade de fazer sexo, corrimentos, infecções ginecológicas, aumento de prolactia 4 , tumores, problemas de pele, queda de cabelo, gastrite ou úlcera, perda ou ganho de peso, desanimo, questionamento diante da vida, dúvidas, ansiedade, crises de pânico, pressão alta, alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos, distúrbios de menstruação e queda na qualidade de vida (p. 73).…”
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“…Ainda para Lipp (2005), a fase da exaustão é a mais perigosa, pois é patológica, se manifestada quando não há medidas para atenuar o estresse ou que possibilite a pessoa lidar melhor com os estressores levando assim o sujeito adoecer por completo. O estress prolongado afeta diretamente o sistema imunológico, reduzindo a resistência corporal.…”
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Educar é uma das profissões mais gratificantes, considerando que o esforço e dedicação desempenhados podem ser recompensados. Mesmo assim os professores apresentam altos índices de estresse e depressão. Os problemas enfrentados pela categoria vão desde salas superlotadas, baixos salários, longas jornadas de trabalho, burocracia, indisciplina, violência e desrespeito. Estás situações enfraquecem o trabalho docente e fazem com que os professores adoeçam e se afastem das salas de aula. Preocupa e chama a atenção, o fato de os professores figurarem entre os profissionais com níveis de estresse consideráveis. A Síndrome de Burnout, assunto tratado neste artigo, é uma patologia reconhecida pelo ministério da saúde no Cid-10, sob o código Z73.0. É diferente da depressão por mais que os sintomas se pareçam, embora um quadro depressivo possa desencadear a Síndrome, que nada mais é que uma resposta às situações de estresse pelas quais os professores passam todos os dias, um estado de esgotamento. Entretanto, das dificuldades enfrentadas, grande parte dos professores sentem motivação para persistir na profissão e não renunciam às esperanças, aos sonhos e a persistência, fazendo valer a máxima de que “nada como um dia após o outro”. O artigo discorre sobre a Síndrome de Burnout, o estresse e as possibilidades de bem-estar docente.
Este artigo aborda aspectos teóricos e metodológicos da pesquisa em saúde mental e trabalho mediante uma análise comparativa do estresse em jornalistas e em guardas municipais. São explicitados e analisados os referenciais teóricos, os pressupostos e os procedimentos de pesquisa utilizados na análise do estresse em ambas as categorias profissionais. Argumentamos que a proposta teórico-metodológica da psicodinâmica do trabalho caracteriza-se como crítica e interdisciplinar, passível de engendrar transformações nos aspectos patogênicos da gestão e da organização do trabalho, assim como pode articular-se ao referencial teórico do materialismo histórico-dialético e à perspectiva das pesquisas-ação.Palavras-chave: Saúde mental e trabalho, Organização do trabalho, Metodologia de pesquisa, Estresse, Guardas municipais, Jornalistas.Theoretical and methodological aspects of the research on mental health and work: reflections from a comparative analysis of stress in journalists and city police officers This article is concerned with theoretical and methodological aspects of the research on mental health and work. This investigation is done by a comparative analysis of the impact of the stress in journalists and in city police officers. We make explicit and analyze the theoretical system of references, the projects and research proceedings that we made use of in the analysis of stress acting on both professional occupations. We argue that the methodologies and the theoretical visions of psychopathology and of work psychodynamics characterize these areas as critical and interdisciplinary proposals, liable to produce transformations in the pathogenic aspects of management and work organization, as well they are able to link with the theoretical system of references of the historical and dialectical materialism and with the perspective of the researches that points to action.Keywords: Work and mental health, Work organization, Research methodology, Stress, Police officers, Journalists.
Introduçãoo presente artigo, discutimos o tema subjetividade, gestão e estresse no trabalho a partir de uma análise comparativa de pesquisas sobre o trabalho de jornalistas e de guardas municipais, enfatizando em tal análise os aspectos metodológicos e os referenciais teóricos das pesquisas em saúde mental e trabalho. Optamos por abordar comparativamente os casos dos jornalistas e dos guardas municipais em função de uma série de similaridades verificadas nas análises realizadas pelos autores em trabalhos anteriores (Heloani, 2003(Heloani, , 2005Silva, 2005
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