“…Essa bactéria pode apresentar-se em diversas formas, que vão desde isolados, aos pares, em cadeias curtas, ou agrupados irregularmente (com aspecto semelhante a um cacho de uvas), devido à sua divisão celular, que ocorre em três planos perpendiculares (Figura 1) (9,18,40) . O Staphylococcus foi descrito pela primeira vez em 1880, em pus de abscessos cirúrgicos, pelo cirurgião escocês Alexandre Ogston e atualmente é um dos microorganismos mais comuns nas infecções piogênicas em todo o mundo.…”
Section: Identificação E Caracterizaçãounclassified
“…Geralmente, esse gênero faz parte da microbiota da pele humana normal e de outros sítios anatômicos. A espécie de maior interesse médico, principalmente em ambiente nosocomial, é o S. aureus, que está freqüentemente relacionado com diversas infecções em seres humanos (9,18) .…”
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“…A coloração dessas colônias varia desde o acinzentado até o amarelo-ouro, em que a pigmentação aumenta com o tempo de incubação prolongado, não chegando a ser formada nos casos de crescimento em condições anaeróbicas, ou na cultura em caldo. Em placas de ágar sangue, um halo de hemólise desenvolve-se em torno das colônias formadas (Figura 1) (9,18,40) . Outro meio importante para a identificação do S. aureus é o ágar manitol-sal, seletivo para essa espécie, uma vez que o S. aureus consegue fermentar o manitol, produzindo ácido lático.…”
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“…Outro meio importante para a identificação do S. aureus é o ágar manitol-sal, seletivo para essa espécie, uma vez que o S. aureus consegue fermentar o manitol, produzindo ácido lático. Essa espécie se desenvolve também na presença de 7,5% de NaCl, que estimula a produção de coagulase, enzima que caracteriza a espécie (9,18) .…”
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O Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos cocos gram-positivos que faz parte da microbiota humana, mas que pode provocar doenças que vão desde uma infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia, entre outras. Essa bactéria foi uma das primeiras a serem controladas com a descoberta dos antibióticos, mas, devido a sua enorme capacidade de adaptação e resistência, tornou-se uma das espécies de maior importância no quadro das infecções hospitalares e comunitárias. Neste artigo faremos uma revisão sobre esse agente infeccioso e as bases dos mecanismos das patologias por ele provocadas, de forma a ressaltar a necessidade de mantê-lo como alvo para o desenho de novos antibióticos.
IntroduçãoO Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica, do grupo dos cocos gram-positivos, freqüentemente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis. Entretanto pode provocar doenças, que vão desde uma simples infecção (espinhas, furúnculos e celulites) até infecções graves (pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, septicemia e outras). A implantação da antimicrobianoterapia, no início da década de 1930, com o emprego da sulfanilamida (descoberta por Gerard Domagk em 1932),
“…Essa bactéria pode apresentar-se em diversas formas, que vão desde isolados, aos pares, em cadeias curtas, ou agrupados irregularmente (com aspecto semelhante a um cacho de uvas), devido à sua divisão celular, que ocorre em três planos perpendiculares (Figura 1) (9,18,40) . O Staphylococcus foi descrito pela primeira vez em 1880, em pus de abscessos cirúrgicos, pelo cirurgião escocês Alexandre Ogston e atualmente é um dos microorganismos mais comuns nas infecções piogênicas em todo o mundo.…”
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“…Geralmente, esse gênero faz parte da microbiota da pele humana normal e de outros sítios anatômicos. A espécie de maior interesse médico, principalmente em ambiente nosocomial, é o S. aureus, que está freqüentemente relacionado com diversas infecções em seres humanos (9,18) .…”
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“…A coloração dessas colônias varia desde o acinzentado até o amarelo-ouro, em que a pigmentação aumenta com o tempo de incubação prolongado, não chegando a ser formada nos casos de crescimento em condições anaeróbicas, ou na cultura em caldo. Em placas de ágar sangue, um halo de hemólise desenvolve-se em torno das colônias formadas (Figura 1) (9,18,40) . Outro meio importante para a identificação do S. aureus é o ágar manitol-sal, seletivo para essa espécie, uma vez que o S. aureus consegue fermentar o manitol, produzindo ácido lático.…”
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“…Outro meio importante para a identificação do S. aureus é o ágar manitol-sal, seletivo para essa espécie, uma vez que o S. aureus consegue fermentar o manitol, produzindo ácido lático. Essa espécie se desenvolve também na presença de 7,5% de NaCl, que estimula a produção de coagulase, enzima que caracteriza a espécie (9,18) .…”
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O Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos cocos gram-positivos que faz parte da microbiota humana, mas que pode provocar doenças que vão desde uma infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia, entre outras. Essa bactéria foi uma das primeiras a serem controladas com a descoberta dos antibióticos, mas, devido a sua enorme capacidade de adaptação e resistência, tornou-se uma das espécies de maior importância no quadro das infecções hospitalares e comunitárias. Neste artigo faremos uma revisão sobre esse agente infeccioso e as bases dos mecanismos das patologias por ele provocadas, de forma a ressaltar a necessidade de mantê-lo como alvo para o desenho de novos antibióticos.
IntroduçãoO Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica, do grupo dos cocos gram-positivos, freqüentemente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis. Entretanto pode provocar doenças, que vão desde uma simples infecção (espinhas, furúnculos e celulites) até infecções graves (pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, septicemia e outras). A implantação da antimicrobianoterapia, no início da década de 1930, com o emprego da sulfanilamida (descoberta por Gerard Domagk em 1932),
“…The mortality rate of 30% observed in the present study and the risk factors for bacteraemia such as use of central venous catheter, corticotherapy and clinical score of high severity, agree with results previously reported. The study by Cassettari et al [18] , for instance, described a mortality rate associated to MRSA bacteraemia of 33% and corticotherapy, presence of central venous catheter, age older than 60 years and previous use of antibiotics, as associated risk factors.…”
Abstract:The objective of this study was to evaluate the incidence of infection and the risk factors associated to bacteraemia and mortality due to Methicillin-Resistant Staphylococcus Aureus (MRSA). This cohort study, conducted from August 2004 through November 2005, involved 60 consecutively identified patients with bloodstream MRSA infection. The control group included 240 non-infected patients, randomly selected and hospitalized on the day, or immediately after, results of blood culture of case patients were available. A case-control (1:4) study was conducted for evaluation of risk factors for bacteraemia and death. The incidence of infection was 1.99/1000 admissions. Mortality rates were 30% among patients and 5.38% among controls, with an attributed death rate of 24.6%. Multivariate analysis indicated the following risk factors for bacteraemia: severity predictors McCabe = 1, ASA>2 or APACHE II>10 (OR: 4.1; 95% CI: 1.8 -9.4) and use of central venous catheter (OR: 7.3; 95% CI: 2.4-22.2). University analysis showed as risk factors for mortality: age (OR: 1.08; 95% CI: 1.03-1.12), severity predictors McCabe = 1, ASA > 2 or APACHE II > 10 (OR: 9.13; 95% CI: 2.57-32.35), use of mechanical ventilation (OR: 10.32; 95% CI: 1.78-59.51) and use of corticoids (OR: 9.96; 95% CI: 2.69-36.78). Our results when investigating risk factors for bacteremia and mortality due to MRSA showed moderate influence of control group selection, in comparison to studies in which methicillinsensitive S. aureus infection is used as control.
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