“…Este estudo demonstrou que houve concordância entre a dispensação e uso efetivo da alfaepoetina pelo usuário só a partir do 3º trimestre de tratamento. Corroboram com estes relatos Ammirati et al (2010), que referem num período de seis meses uma variação de 21,5% a 36,3% nos níveis de Hb de pacientes em hemodiálise em uso de eritropoetina; que demonstraram redução da mortalidade com o uso da alfaepoetina em pacientes com anemia em hemodiálise, e pontuam a necessidade do PCDT subsidiar os objetivos do tratamento e monitoramento dos casos, bem como a assistência farmacêutica na ampliação do acesso para seu uso racional devendo, para isso, que o acesso ao medicamento seja regulamentado sem macular os princípios doutrinários do SUS, de universalidade e equidade, evitando, assim, as iniquidades; e Rottembourg et al (2013) que após realizarem um "estudo piloto" sustentam a hipótese de que pacientes em hemodiálise, portadores de fatores associados (antecedentes de diálise) e co-morbidades, podem influenciar o grau de variabilidade da hemoglobina se o monitoramento for realizado após duas semanas. Esses autores recomendam que para manter a Hb estável em nível ideal, seu monitoramento, e consequentemente a dose da eritropoetina, seja semanal.…”