“…Para analisar os regimes de queimadas em múltiplas escalas espaciais (local/regional/continental), o uso de produtos derivados de sensoriamento remoto se consolida como uma importante fonte de dados, ao disporem de informações de vastas áreas com um recobrimento multitemporal e multiespectral (GIGLIO et al, 2010). Há neste sentido uma vasta literatura científica concentrada na reconstrução e análise espacial de históricos de fogo utilizando produtos de sensoriamento remoto, tais como os estudos realizados em áreas de savana de África do Sul e Botsuana (HUDAK; BROCKETT, 2004) ou Madagascar (JACQUIN; GOULARD, 2013; ALVARADO; SILVA; ARCHIBALD, 2018), em ambientes campestres áridos da Austrália (GREENVILLE et al, 2009), vegetação mediterrânea de Israel (LEVIN; HEIMOWITZ, 2012) e Espanha (RÖDER et al, 2005), florestas tropicais da Amazônia (ALENCAR et al, 2011;MORTON et al, 2011), Cerrado (DALDEGAN et al, 2014LEMES et al, 2014;ALVARADO et al, 2017;BATISTA et al, 2018), savana amazônica (ALVES; PÉREZ-CABELLO, 2017), e fisionomias de 2020).…”