Solarização do solo associada à aplicação de Trichoderma spp. no controle de Sclerotinia sclerotiorum

Santos, R. F.; Blume, Elena; Heckler, Leise Inês; Müller, Juceli; Silva, G. B. P. da; Muniz, Marlove Fátima Brião

doi:10.4322/rca.nc1035

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“…No entanto, foi observado que a solarização, quando isolada, conseguiu reduzir apenas a massa seca das plantas daninhas em relação à solarização associada à cobertura morta, indicando que as plantas daninhas incidentes no tratamento sem solarização se desenvolveram mais que no solo solarizado, já que a incidência foi semelhante entre ambos os tratamentos. Esse comportamento está relacionado ao efeito estufa provocado pela cobertura do solo com filme de polietileno durante a solarização, o que eleva a temperatura do solo e, consequentemente, afeta a germinação das sementes e o desenvolvimento das plântulas de espécies daninhas (BAPTISTA et al 2006, SANTOS et al 2014.…”

Section: Discussionunclassified

“…Alguns estudos também verificaram que a solarização foi eficiente para os cultivos agrícolas de alface (Lactuca sativa L.) (CANDIDO et al 2011 (SANTOS et al 2014). No entanto, como nesse estudo a solarização isolada não se sobressaiu em relação ao solo não solarizado para o cultivo do feijoeiro, pode-se sugerir que o período de 30 dias de solarização foi curto.…”

Section: Discussionunclassified

“…Nesse contexto, uma alternativa viável para o controle de plantas daninhas durante o cultivo do feijoeiro é a solarização do solo. Esse é um método físico de desinfestação, que consiste na cobertura do solo úmido com filme de polietileno durante a época mais quente do ano (SANTOS et al 2014), utilizado para aumentar a temperatura do solo e consequentemente, erradicar patógeno, nematoides e sementes de plantas daninhas (KATAN 1981, BAPTISTA et al 2006. Esse método é eficiente e de fácil execução, além de ser ambientalmente seguro, tornando-se aceitável para a comunidade agrícola, já que não necessita de procedimentos especiais de precaução para ser realizado (KHAN et al 2012, OSIPITAN 2017.…”

Section: Introductionunclassified

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Solarização e cobertura morta no solo sobre a infestação de plantas daninhas no feijão-caupi (Vigna unguiculata)

Júnior

Andrade

et al. 2019

Rev. Ciênc. Agrovet.

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RESUMOA infestação de plantas daninhas está entre os problemas de maior interferência na agricultura, e por isso tem despertado a utilização de técnicas de manejo, como o uso de solarização e coberturas vegetais sobre o solo, que podem atenuar essa problemática. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar os manejos de solarização e cobertura morta do solo sobre a infestação de plantas daninhas no cultivo do feijão-caupi. O experimento foi realizado em casa de vegetação sob delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, como sendo: solarização do solo (com e sem) e três coberturas mortas (mamona, crotalária e vegetação espontânea + ausência de cobertura) com quatro repetições. A pesquisa foi conduzida em vasos com capacidade de 11 dm 3 , preenchidos com oito kg de solo, e a semeadura realizada diretamente nos vasos. Aos 80 dias após a semeadura, foram determinados o número e a massa seca total de plantas daninhas em cada unidade experimental. Nesse período também foram avaliadas as características de crescimento e rendimento do feijão-caupi. O número e massa seca total de plantas daninhas foram maiores no solo sem cobertura, independente da solarização, sendo a massa seca total maior na ausência da solarização. Essa infestação de plantas daninhas reduziu o comprimento do ramo principal, número de folhas, número e comprimento de vagens, produção de massa seca e quantidade de água na parte aérea do feijão-caupi, enquanto aumentou a massa seca radicular. A solarização quando isolada não suprime totalmente a incidência de plantas daninhas, mas reduz o desenvolvimento destas. Por outro lado, a cobertura do solo, independente do tipo e da solarização, reduz a incidência de plantas daninhas favorecendo o crescimento, rendimento e produção de massa seca na parte aérea do feijão-caupi. PALAVRAS-CHAVE:Vigna unguiculata, plantas invasoras, rendimento. ABSTRACTWeed infestation is among the problems of greater interference in agriculture, and therefore has awakened the use of management techniques, as the use of solarization and mulching on the ground, that can mitigate this problem. Thus, was objectified with this work to evaluate the management of solarization and soil mulching on weed infestation in cowpea. The experiment was carried in greenhouse under a completely randomized design with eight treatments, such as: soil solarization (with and without) and three dead cover crops (castor bean, crotalaria and spontaneous vegetation + with four replications. The research was conducted in pots with a capacity of 11 dm 3 , filled with eight kg of soil, and the sowing was carried out directly in the pots. At 80 days after sowing, the number and total dry mass of weeds in each experimental unit were determined. During this period, the growth and yield characteristics of cowpea were also evaluated. The number and total dry mass of weeds were higher in the uncovered soil, independent of solarization, and the dry mass was higher in the absence of solarization. This weed infestation reduced the length of the main ...

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

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Solarização e cobertura morta no solo sobre a infestação de plantas daninhas no feijão-caupi (Vigna unguiculata)

Júnior

Andrade

et al. 2019

Rev. Ciênc. Agrovet.

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“…A técnica de solarização se destaca pela eficiência, baixo custo, fácil instalação e por não agredir o meio ambiente, visto que utilizada energia proveniente da natureza e não faz uso de produtos químicos no solo (SANTOS et al, 2014). Esse processo fundamenta-se no princípio de que a radiação solar atravessa o filme plástico, converte-se em calor através da umidade presente no solo e consequente eleva a sua temperatura, podendo atingir valores superiores a 50°C (EMBRAPA, 2014).…”

Section: Introductionunclassified

Mensuração Da Temperatura Do Solo Solarizado E Não Solarizado Na Região De Tangará Da Serra – Mt

Silvestri¹,

Fachi²,

Salmazo³

et al. 2018

Enci Bio

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RESUMO A solarização é uma técnica de tratamento térmico que foi desenvolvida no Oriente Médio na década de 70, ao qual era utilizado para desinfestar solos e substratos. A técnica se destaca pela eficiência, baixo custo e também por não agredir o meio ambiente. No Brasil essa técnica é pouco conhecida, o método é recomendado especialmente para culturas de ciclo curto e sistema radicular pouco profundo, como as hortaliças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura do solo em diferentes profundidades e períodos com e sem cobertura do solo na região de Tangará da Serra-MT. O trabalho foi desenvolvido no campo experimental da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) campus de Tangará da Serra-MT. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso (DBC), sendo um bifatorial composto pelos fatores profundidade do sensor (2,7 cm, 7,3 cm, 19,7 cm e 53,1 cm) e manejo do solo (com cobertura e sem cobertura plástica), com observações diárias. As avaliações foram realizadas no decorrer de oito dias após a instalação, e foram feitas através do termômetro termistor e um datalogger. Conclui-se que a temperatura do solo apresenta maior amplitude térmica em camadas superficiais e a medida que se aumenta a profundidade do solo a temperatura tende a diminuir. PALAVRAS-CHAVE: amplitude térmica, manejo, profundidade.

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“…Although transplanting may increase the cost of production, this expense might be offset by the benefits associated with using plastic mulch and drip fertigation required for production in sandy soils. Both help reduce weed pressure (Birthisel et al, 2019;Cantliffe et al, 1997), result in more efficient application of water and fertilizer (Alkhader et al, 2019), increase soil moisture near rhizosphere areas (Mkhabela et al, 2019), and permit more efficient control of soilborne pathogens (dos Santos et al, 2014).…”

mentioning

confidence: 99%

Exploring the Potential of Lettuce (Lactuca sativa L.) as an Early Crop in Florida’s Sandy Soils

Kreutz¹,

Sandoya²,

England³

et al. 2021

horts

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Lettuce (Lactuca sativa L.) is planted in Florida starting late fall at the end of September and continuing through the last harvest in May. In recent years, the season has shortened because of warm temperatures and weather-related events, such as rainfall at the beginning and the end of the season. During the transition between summer production in the Western U.S. lettuce season and the beginning of Florida’s winter production, there may be shortages of lettuce and other leafy vegetables in U.S. East Coast markets. In this research, we evaluated a set of lettuce breeding lines and cultivars in both sand and muck soils and a subset of romaine lettuces to determine whether lettuce planted in Florida’s sandy soils could help meet the supply shortage in the delay between the Western and Eastern U.S. lettuce seasons. Significant genetic variation and genotype × environment (G×E) interactions were observed among lettuce genotypes when planted in both sand and muck soils, suggesting that lettuce cultivars should be adapted and bred specifically for sandy soils. Romaine and butterhead lettuce lines produced higher yield in sandy soils; a particular romaine breeding line (BG18-0588) had good yield and less heat-related disorders when planted in warmer temperatures. Producing lettuce in sandy soils may have a higher production cost because of additional specific practices such as transplant production, plastic mulch, and fertigation, but these costs may be offset by increased productivity due to better weed control and nutrient timing. However, a future analysis should be conducted to elucidate the economic feasibility of producing lettuce in sandy soils.

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Solarização do solo associada à aplicação de Trichoderma spp. no controle de Sclerotinia sclerotiorum

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Solarização e cobertura morta no solo sobre a infestação de plantas daninhas no feijão-caupi (Vigna unguiculata)

Solarização e cobertura morta no solo sobre a infestação de plantas daninhas no feijão-caupi (Vigna unguiculata)

Mensuração Da Temperatura Do Solo Solarizado E Não Solarizado Na Região De Tangará Da Serra – Mt

Exploring the Potential of Lettuce (Lactuca sativa L.) as an Early Crop in Florida’s Sandy Soils

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