2007
DOI: 10.1590/s0104-71832007000200021
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Sociedade de consumo

Abstract: Lívia Barbosa, antropóloga, professora de antropologia da Universidade Federal Fluminense e consultora da Escola de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro, em seu livro Sociedade de Consumo, nos proporciona uma discussão concisa, porém com teor extremamente circunspeto acerca de duas categorias que, para ela, constituem o entendimento para a atividade de consumir: consumir, seja para fins de satisfação de necessidades "básicas" e ou "supérfluas" (p. 7). Tais categorias conduzem à questão imperativa: o que si… Show more

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“…Ademais, o consumo, ao se fortalecer de forças produtivas (sociologia), maximização de utilidade (economia) ou do processo de aquisição (estudos de negócios), capacita-se como um termo passível de permear a relação constituída entre sociedade e indivíduos, seja como forma de classificação social e sistemas de comunicação, seja em processos formadores de identidades, construtores de rituais ou buscadores de experiências existencialmente complexas e completas (Pinto, Freitas, Resende, & Joaquim, 2015). Baudrillard (2007) considera o consumo como uma atividade sistemática de manipulação de significados, que se baseia na expressividade e não em seus aspectos funcionais, considerando, por exemplo, uma mercadoria como sendo seu próprio significado. Dessa forma, a circulação, a compra, a venda, a apropriação de bens e de objetos ou signos diferenciados constituem, na atual conjuntura, a própria linguagem e o código específico, por meio do qual toda a sociedade é capaz de se comunicar.…”
Section: Cultura E Consumounclassified
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“…Ademais, o consumo, ao se fortalecer de forças produtivas (sociologia), maximização de utilidade (economia) ou do processo de aquisição (estudos de negócios), capacita-se como um termo passível de permear a relação constituída entre sociedade e indivíduos, seja como forma de classificação social e sistemas de comunicação, seja em processos formadores de identidades, construtores de rituais ou buscadores de experiências existencialmente complexas e completas (Pinto, Freitas, Resende, & Joaquim, 2015). Baudrillard (2007) considera o consumo como uma atividade sistemática de manipulação de significados, que se baseia na expressividade e não em seus aspectos funcionais, considerando, por exemplo, uma mercadoria como sendo seu próprio significado. Dessa forma, a circulação, a compra, a venda, a apropriação de bens e de objetos ou signos diferenciados constituem, na atual conjuntura, a própria linguagem e o código específico, por meio do qual toda a sociedade é capaz de se comunicar.…”
Section: Cultura E Consumounclassified
“…Dessa forma, a circulação, a compra, a venda, a apropriação de bens e de objetos ou signos diferenciados constituem, na atual conjuntura, a própria linguagem e o código específico, por meio do qual toda a sociedade é capaz de se comunicar. Ainda nessa linha de pensamento, a sociedade de consumo considera os objetos como "objetos-símbolos", que são, efetivamente, consumidos pelo seu valor simbólico, em detrimento de seu valor utilitário (Gaião, Souza, & Leão, 2012;Baudrillard, 2007). Os signos passam a ser, então, as imagens que desenvolvem uma relação explícita com a chamada cultura de consumo (Slater, 2002) e os bens de consumo passam a ser considerados como a parte visível da cultura, a partir da qual é possível que os indivíduos se envolvam, significativamente, uns com os outros e também com a sociedade ao qual pertencem (Douglas & Isherwood, 2009).…”
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“…Em uma forma social em que se consome signos (Barbosa, 2004;Baudrillard, 2007), os autores destacam que as marcas ganharam relevância social exatamente por sua possibilidade de significação; as marcas tornaram-se relevantes para as pessoas (Chevalier & Mazzalovo, 2007;Leão & Mello, 2009;Leão, Mello & Gaião, 2014), ou seja, adquiriram valor social pelo que oferecem como atributos aos seus consumidores.…”
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