Social vulnerability to environmental disasters in the Paraopeba River Basin, Minas Gerais, Brazil

Abstract

The increase in the number of environmental disasters, in recent years, has led to a reorientation of research and programs. This study proposes a set of 16 theoretically signi cant variables to measure and map vulnerability in Brazil, after about a major socioenvironmental disaster in Brazil, also considered one of the biggest in the world. They were grouped into three indicators, social, economic, and infrastructure aspects of the population, obtained from the Brazilian census database. The Córrego do Feijão tailings dam, in Brumadinho, and the Casa de Pedra tailings dam, in Congonhas were taken as case studies.The vulnerability of 48 municipalities and 3,732 census sectors from the Paraopeba River Watershed were explored from two different perspectives: where the disaster has already happened and where it could happen. The index and indicators used were developed in the open-source software and the maps in a geographic information system (SIG). The results show considerable variability. The most vulnerable municipalities are in the lower part of the watershed while the High Paraopeba region is less vulnerable. This paper presents methodological and empirical contributions of the social dimensions of vulnerability the preparation, response, and recovery of affected communities to environmental disasters.

Base de dados das áreas de interesse para a caracterização da população vulnerável aos processos hidrogeomorfológicos no Brasil: Uma proposição para o Censo Demográfico

“…A elaboração dos quesitos específicos, adicionados questionário do recenseador, é uma etapa fundamental. Apesar de não haver uma abordagem universalmente acordada para a construção e indicadores e índices de vulnerabilidade (Mason et al, 2021), a literatura apresentada neste trabalho pode ser considerada um ponto de partido para esta tarefa (Assis Dias et al, 2020;Birkmann, 2007;Cutter, 1996;Cutter et al, 2003;de Almeida et al, 2016;de Loyola Hummell et al, 2016;Research, Society and Development, v. 13, n. 6, e13013646213, 2024 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46213 16 King, 2001;King & MacGregor, 2000;Klose, 2015;Mason et al, 2021;Navarro et al, 2023;Neto & Medeiros, 2022;Papathoma-Kohle et al, 2019;Roque et al, 2023;Salvati et al, 2021). Propõe-se que, quando da abertura espacialmente controlada de quesitos específicos no questionário Básico, se avalie, ainda, o aumento da fração amostral para que os quesitos atualmente existentes no questionário da Amostra sejam estatisticamente significativos para a caracterização das informações desejadas nas áreas de risco.…”

“…Evidências mostram resultados bem-sucedidos nesta escala de trabalho (UNISDR, 2017). Desta forma, muitos são os esforços para definir e computar indicadores de vulnerabilidade e/ou construir índices úteis para sua espacialização (Assis Dias et al, 2020;Birkmann, 2007;Cutter, 1996;Cutter et al, 2003;de Almeida et al, 2016;de Loyola Hummell et al, 2016;King, 2001;King & MacGregor, 2000;Klose, 2015;Mason et al, 2021;Navarro et al, 2023;Neto & Medeiros, 2022;Papathoma-Kohle et al, 2019;Roque et al, 2023;Salvati et al, 2021). Segundo Birkmann (2007), os índices e indicadores de vulnerabilidade são ferramentas que permitem examinar e discutir as principais causas do risco, criando uma ponte que conecta as discussões teóricas às práticas de gestão do dia-dia.…”

“…Adicionalmente, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), em com consonância com as políticas de redução do risco de desastres regidas pela Estratégia Internacional para Redução de Desastres (EIRD) da União das Nações Unidas, divulgou dez passos para tornar as cidades mais seguras no enfrentamento dos desastres naturais ou tecnológicos; dentre eles, destacamos o passo de "número três", segundo o qual as informações sobre as ameaças e vulnerabilidades de uma cidade devem estar sempre atualizadas; as informações de risco devem ser utilizadas como base para os planos e processos decisórios relativos ao desenvolvimento urbano e os cidadãos de uma cidade devem ter acesso às informações produzidas neste processo para que possam ser debatidas (Brasil, 2015). 2019), quanto em escala regional (Alves, 2006;Deschamps, 2008;Dias et al, 2017;Goerl et al, 2012;Roncancio & Nardocci, 2016;Roque et al, 2023).…”