Social Class, Workplace Experience, and Child-Rearing Values of Mothers and Fathers in Southern Brazil

Abstract

We investigated associations among social class, parents' work experiences, and their childrearing values in a sample of mothers and fathers drawn from southern Brazil, testing Kohn's hypothesis that parents who experience greater decision-making autonomy at work and who perceive their jobs to be more complex will be more likely to value self-direction and less likely to value conformity in their children. We also tested the hypothesis that the relation between social class and values would be mediated by workplace experiences. Participants included 68 parents (38 mothers, 30 fathers; 46 working class, 22 middle class) of 36-month-old children who were part of a longitudinal study. Correlation analyses revealed few associations among social class, workplace experiences, and child-rearing values among the mothers, but among the fathers these variables associated in the expected direction. The results also indicated that workplace experience mediates the relation between social class and values, although only for fathers. Our findings supported Kohn's hypothesis regarding differences between social-class groups and highlighted that the relation between work experience and parental values varied by parents' gender. Social and cultural issues regarding work context and parental values between women and men in southern Brazil are discussed.Many scholars have argued that there is a link between parents' social-class background and their child-rearing values, with the majority of the relevant research conducted in the United States (

O valor dos valores: a perspectiva de pais em relação a seus filhos

“…Adaptado de Martins et al (2015) e baseado na ideia de que os valores de pais na criação dos filhos estão relacionados a experiências anteriores (Kağitçibaşi, 2012;Kohn, 1995). É composto por 27 itens, correspondentes a 27 valores: ambicioso, honesto, responsável, respeitoso, defender seu ponto de vista, ter compaixão, cooperativo, determinado, respeitar os mais velhos, empático, justo, generoso, grato, independente, ter iniciativas, gentil, líder, leal, obediente, persistente, polido, respeitoso, seguir as regras dos pais, autoconfiante, sociável, organizado e tolerante.…”

“…Como os valores na criação dos filhos são influenciados pelo pertencimento dos pais a certo grupo cultural (Martins et al, 2015), parece haver um cuidado destes em não incentivar, em seus filhos, algumas práticas desonestas comuns à sociedade brasileira. Uma delas parece ser o "jeitinho brasileiro", o qual "faz do 'pode-se dar um jeito' uma forma de sobrevivência cultural, um costume que passa de geração em geração e busca eliminar as barreiras que impedem o alcance da meta [...] (Prestes et al, 2014).…”

“…(Dellazzana & Freitas, 2012;Pinto, Arrais, & Brasil, 2014;Sousa, Amaral, & Dias, 2014). Martins et al (2015) argumentam que os valores na criação dos filhos são influenciados pelo pertencimento dos pais em um ou outro grupo cultural. Esta ideia baseia-se no modelo proposto por Kağitçibaşi (2012), o qual postula que as características dos grupos devem ser consideradas através de duas dimensões ortogonais: (a) uma referente à agência (autonomia ou heteronomia) e (b) outra referente à distância interpessoal (relação ou separação).…”

“…Outros estudos, realizados em diferentes países (e.g, Estados Unidos, Itália, Japão, Polônia, Ucrânia, Estados Unidos e Rússia), dão suporte a essas ideias (Kohn, Slomczynski, & Schoenbach, 1986;Kohn et al, 2001;Tudge, Hogan, Snezhkova, Kulakova, & Etz, 2000). Tudge et al (2013) Apesar de existirem estudos brasileiros sobre valores na criação dos filhos, a grande maioria deles encontra-se nos Estados Unidos (Martins et al, 2015).…”

“…Além disso, há um predomínio de pesquisas quantitativas (e.g., Kohn et al, 2001;Vieira et al, 2010), com pais de bebês (e.g., Martins et al, 2015;Tudge et al, 2013) ou adolescentes (e.g., Macedo et al, 2006;Sarriera et al, 2012).…”