Soccer, masculinity and the “limitless friendship”

Abstract

Futebol, masculinidade e amizade quando conjugados em uma mesma frase geram suspeitas. Não que atletas de futebol não possam ter amigos de infância ou ser amigos uns dos outros. De fato, como demonstra Damo (2007) e Rial (2006), eles possuem uma rede de relações de apoio e de reciprocidade-um entourage constituído por uma família extensa e amigos-que os acompanham e são seus dependentes. Futebol, masculinidade e a "amizade sem limites"

A Performatização de Masculinidades nas Capas de Sui Generis (1995-2000)

“…Na década de 1980, a imprensa esportiva passou a especular sobre a relação de amizade de Renato Gaúcho com outro jogador, Leandro. Este episódio é analisado, numa perspectiva que cruza o futebol e a produção/reiteração de masculinidades, porPacheco (2014): "Renato era retratado pela imprensa como um jogador impulsivo, individualista, driblador, contestador, provocador, 'maluco', sedutor e incontrolável", enquanto "Leandro era retratado como um homem sensível, tímido e introvertido [...] Se há um atleta que se aproxima da masculinidade hegemônica dominante é Renato, pois ele é representado como um homem confiante, que desafia outros homens e é conquistador, sedutor de mulheres (p.6).…”