Sleep deprivation and obesity in shift workers in southern Brazil

Abstract

Objective: The objective of our study was to explore the association between sleep deprivation and obesity among shift workers. Design: A cross-sectional study was conducted. Obesity was defined as BMI $30 kg/m 2 . Time of sleep was categorized as: .5 h of continuous sleep/d; #5 h of continuous sleep/d with some additional rest (sleep deprivation level I); and #5 h of continuous sleep/d without any additional rest (sleep deprivation level II). Sociodemographic, parental and behavioural variables were evaluated by means of a standardized pre-tested questionnaire. Potential confounding factors were controlled for in the multivariable model. Setting: A poultry-processing plant in southern Brazil. Subjects: Nine hundred and five shift workers (63 % female). Results: Obesity was more prevalent in the participants who were female, aged 40 years and older, who had less schooling and reported excess weight in both parents. Sleep deprivation levels I and II were associated with increased income, number of meals consumed throughout the day and nightshift work. All of the workers who exhibited a degree of sleep deprivation worked the night shift. After controlling for potential confounding factors, the prevalence ratios of obesity were 1?4 (95 % CI 0?8, 2?2) and 4?4 (95 % CI 2?4, 8?0) in the workers with sleep deprivation levels I and II, respectively, compared with the reference group. Conclusions: These results show a strong association between sleep deprivation and obesity in shift workers and that sleep deprivation may be a direct consequence of working at night.

Associação entre privação do sono e obesidade em trabalhadores

“…No Brasil, em motoristas de caminhão, foi verificada maior prevalência de obesidade naqueles que dormiam menos de oito horas por dia [36]. Mais recentemente, entre trabalhadores de um frigorífico do sul do Brasil, observou-se que os indivíduos que dormiam menos que seis horas por dia possuíam uma probabilidade quatro vezes maior de apresentar obesidade [16].…”

“…A literatura científica recente tem apontado as características laborais, como longas jornadas de trabalho realizadas no esquema de trabalho por turnos, como importante fator de risco para aumento da prevalência de obesidade [13][14][15][16]. O trabalho por turnos compreende escalas de trabalho diferentes das oito horas diárias usuais de trabalho, que incluem trabalho no turno da noite, trabalho por turnos rotativos (nas três fases das 24 horas do dia) e trabalho com horários irregulares ou alternativos [17].…”

“…Atualmente, muitas empresas e instituições estão se movendo em direção a um padrão de funcionamento de 24 horas por dia. Dessa forma, uma quantidade crescente de indivíduos submete-se ao trabalho por turnos, o que leva a mudanças gerais de comportamento e rotina, incluindo restrição de horas de sono [15,16,[18][19][20].…”

“…Ainda que nos países da América do Sul exista um rápido crescimento da massa laboral admitida em empresas que funcionam 24 horas por dia, em esquemas de turnos, após revisão da literatura nas principais bases de dados internacionais foram localizados poucos estudos que investigaram as consequências da privação de sono sobre a obesidade nessa população [15,16,26]. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar a associação entre a privação de sono e a obesidade em trabalhadores que exercem suas atividades laborais em uma empresa que funciona nas 24 horas do dia.…”

Melatonin in human reproduction

“…Снижение про-дукции мелатонина под действием светового излуче-ния во время ночных смен оказывает большое влия-ние на энергетический метаболизм у этих рабочих, оказывая негативное влияние на их здоровье. Иссле-дования демонстрируют, что избыточная масса и ожирение более распространены среди работников в ночную смену, чем работников, выходящих в день [31,32]. Кроме того, посменная и работа в ночное время были связаны с повышенным риском разви-тия других метаболических расстройств, таких как инсулинорезистентность, сахарный диабет, дисли-пидемия и метаболический синдром [33][34][35][36][37].…”