“…As Unidades brasileiras enfrentam grandes desafios de gestão, uma vez que, apenas 11% são consideradas de alta efetividade (OLACEFS, 2015). A criação das UC requer planejamento e estratégias que colaboram para sua implementação e manuntenção (GELDMANN et al, 2015), muitas vezes oneradas pela falta de comunicação entre os próprios órgãos ambientais federais e estaduais responsáveis pela gestão participativa (ROCHA et al, 2016) Ao se estabelecer áreas prioritárias para conservação, deve-se proteger as populações locais, lidar com as pressões econômicas e sociais e garantirar o planejamento eficaz quanto ao uso da terra (MARTINUZZI et al, 2015). No entanto, alguns entraves precisam ser solucionados para que gestão das UC sejam eficientes, como os relacionados aos recursos humanos (capacidade administrativa e de trabalho em equipe, capacitação profissional, conhecimento prático, relacionamento entre funcionários) e a falta de conectividade funcional entre as políticas de conservação e outras políticas, e entre os setores governamentais (DAVIS et al, 2014).…”