Síndrome De Down: O Impacto Do Diagnostico Sob a Ótica Dos Pais Em Um Projeto De Extensão

Abstract

A maternidade e a paternidade são um marco importante e complexo na vida de um casal e são permeados por diversos sentimentos e pensamentos sendo considerados como fonte de realizações e promotores do desenvolvimento do indivíduo, mas também como fonte de problemas e frustrações. Podemos pensar a maternidade e a paternidade como uma crise vital e evolutiva, pois mesmo num contexto de normalidade, ocorrem ou precisam ocorrer diversos lutos. Entre estes, pode-se citar as perdas inerentes à

Síndrome de Down, adaptação e vivência dos genitores em relação ao diagnóstico: uma revisão integrativa

“…A maioria dos estudos selecionados cita a vivência de diversas emoções e sentimentos experimentados no momento do diagnóstico (Benevides et al, 2020;Cunha;Blascovi;Fiamenghi, 2010;Silva, 2015;Silva;Andrade;Almeida, 2017), chegando à percepção de perda do filho idealizado, corroborando outros estudos (Garcias, 2008;Henn;Piccinini;Garcias, 2008;Miranda et al, 2017).…”

“…Quando ocorre o nascimento de uma criança atípica, existe um processo de luto associado que envolve várias fases, a saber: o estágio de entorpecimento, choque e descrença; fase de ansiedade e protesto, marcada por manifestações intensas de emoção; o momento de desespero, quando se reconhece a permanência da perda; a etapa de recuperação, que envolve uma gradual aceitação da mudança (Miranda et al, 2017).…”

Quando a Síndrome De Down Bate À Sua Porta: Relato De Experiência

“…Posto isso, destaca-se que hoje o termo atribuído para quem tem síndrome genética causada pela trissomia do cromossomo 21 é pessoa com SD (MOREIRA; HANI; GUSMÃO, 2000). Contudo, muitas vezes a forma como se noticia a síndrome ainda é fria e sem informações (ÁVILA et al, 2017). Isso gera sentimentos de incerteza, tristeza, insegurança e desorganização após saberem que o(a) filho(a) possui deficiência, então quanto maior o apoio aos pais, mais seguros estarão para cuidarem de seus filhos (STORT et al, 2018).…”