Um dos momentos mais difíceis para a família é o da comunicação do diagnóstico e o processo de luto pela criança idealizada. Objetiva-se relatar a experiência de construção do documentário "Quando a síndrome de Down bate à sua porta", produto do Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana -UFN. Trata-se de um relato de experiência sobre a construção do documentário. Para isso foram entrevistadas 8 mães de crianças e adultos diagnosticados com SD, 4 profissionais da área da saúde como médicos pediatras e 1 psicóloga. Tanto os profissionais quanto as mulheres relataram momentos de tristeza, dor e luto frente à notícia do diagnóstico. Em síntese, o documentário aborda experiências mães e médicos no momento da comunicação do diagnóstico de síndrome de Down
RESUMOO bullying é uma forma de violência praticada de modo recorrente por uma pessoa ou um grupo com a intencionalidade de prejudicar psicologicamente ou fisicamente o outro (ZYCH; TTOFI; FARRINGTON, 2019). O termo tem origem inglesa e significa ações ou comportamentos com a finalidade de agredir e intimidar o outro, na qual há uma relação desigual de poder, acarretando em exclusão social. Desse modo, o bullying tem como característica a perseguição e intimidação do indivíduo (MARCOLINO et al., 2018). Em específico, o bullying escolar pode ser considerado um fenômeno social que deve ser compreendido a partir do contexto em que a violência ocorre (CAMARGOS; REIS; CARVALHO, 2021). Embora o bullying ocorra com maior frequência dentro do ambiente escolar, ele não pode ser considerado como uma problemática apenas da escola, mas da sociedade em geral. Diversas consequências podem ser geradas a longo prazo por essa prática, entre elas danos psíquicos e interferência negativa no desenvolvimento cognitivo, emocional e socioeducacional dos envolvidos (SILVA, 2022). Este resumo tem como objetivo discutir brevemente sobre o fenômeno do bullying em crianças e adolescentes, destacando estatísticas, causas e consequências para o desenvolvimento infanto-juvenil. Trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura, com recorte temporal dos últimos cinco anos (2018 a 2022). A busca ocorreu no mês de agosto de 2022 e as bases de dados selecionadas foram Scielo (Scientific Electronic Library Online) e o Google Acadêmico. Os resultados encontrados na literatura apontam que o bullying, atualmente, é um problema de saúde pública e está presente no cotidiano escolar, sendo que entre 2009 e 2016 houve um aumento de 40%, ou seja, um quarto dos estudantes em período escolar são vítimas desse tipo de violência. Neste sentido, o bullying pode acarretar prejuízos no rendimento escolar, como também gerar impactos na vida física e mental. Os efeitos do bullying não são apenas imediatos, mas também de longo prazo, visto a internalização desses comportamentos agressivos. Algumas das consequências decorrentes do bullying podem ser: ansiedade generalizada, ansiedade e social, depressão e estresse disfuncional (MONTEIRO, 2022). Há uma prevalência maior da prática de bullying em crianças menores (13 anos -14%) e meninos, do que em adolescentes mais velhos (15, 16, 17 anos -10%) e meninas. Desse modo, adolescentes que estão frequentando o ambiente escolar relataram a presença de bullying de forma mais acentuada nesse contexto. Já os adolescentes que estão inseridos em outros espaços, como trabalho, rua ou residência apontaram maior prevalência do bullying nesses ambientes. Logo, a ocorrência do bullying no ambiente escolar, pode gerar prejuízo no processo de ensino-aprendizagem, desmotivação e insegurança escolar. Com o intuito de prevenir o bullying criou-se em 2015 o Programa para Intimidação
Objetiva-se relatar a experiência sobre a relação terapêutica de dois pacientes atendidos em uma clínica escola em uma cidade da região central do Rio Grande do Sul. Os atendimentos foram realizados no Laboratório de Práticas de Psicologia. Os diagnósticos se referem a Transtorno Esquizóide e Transtorno de personalidade Borderline. Como abordagem terapêutica adotou-se aspectos conceituais em relação a TCC em processos. A relação terapêutica foi sendo estabelecida com o tempo, visto que os pacientes tinham dificuldades de se vincular devido a padrões persistentes e generalizados na forma de pensar, reagir e se relacionar. Com o tempo foi realizada a psicoeducação dos esquemas, treino de habilidades sociais e treino de regulação emocional, além da aplicação de técnicas importantes que fortaleceram a relação terapêutica. Concluiu-se, que a relação terapêutica é a ferramenta mais importante que o profissional utiliza no contexto da terapia.Palavras-chave: Psicoterapia; Terapias de Terceira Onda; Vínculo. Eixo Temático: Atenção Integral e Promoção à Saúde (AIPS) INTRODUÇÃOA relação terapêutica é um preditor de sucesso no processo terapêutico. Em outras palavras, é a interação entre paciente e terapeuta que implica na qualidade da terapia. É através de uma boa relação terapêutica que o paciente compreende a terapia como um contexto seguro, aceita se expor as reflexões direcionadas pelo terapeuta e adere ao tratamento. Esse processo é um agente de mudança importante e deve ser fornecido com validação e empatia (WAINER, 2016).Na Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), a relação terapêutica é considerada uma ferramenta fundamental para o profissional, pois implica na realização das tarefas e no engajamento do paciente no processo de terapia. Para isso, também é necessário empatia, a autenticidade e a aceitação por parte do psicólogo na a adesão do paciente (CAVALHEIRO; MELO, 2016).
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