Abstract:Objective: To evaluate the association between sociodemographic, clinical, and treatment factors in the outcome of severe radiodermatitis in patients with head and neck cancer seen at the nursing consultation; and to analyze the impact of severe radiodermatitis cases on therapeutic follow-up. Method: A quantitative, documentary research conducted with medical records of 167 patients with head and neck cancer submitted to radiotherapy with curative indication followed in the nursing consultation in 2016. A str… Show more
“…Although the ionizing radiation beam is directed to the tumor, the cutaneous tissue receives high doses of this radiation and, due to its characteristic of high proliferative capacity, has greater sensitivity to radiotoxicity (6) , known as radiodermatitis (RD). Acute RD is a skin reaction that can appear from the beginning of treatment up to three months after the end of radiotherapy and affects about 80% to 98% of patients with breast cancer submitted to this technique (2,7) , which can compromise the continuity of treatment and the quality of life of patients (8)(9) .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…The severity of RD is related to intrinsic factors, that is, related to the patient (smoking, alcoholism, breast size, and body mass index -BMI); and extrinsic, related to treatment (concomitant hormonal treatment, planning techniques, and dose distribution) (10)(11) . The dedependent character of RD is highlighted, i.e., its severity is directly related to the accumulated dose of ionizing radiation over time (2,7) .…”
Objective: To estimate the incidence and degree of acute radiodermatitis at the end and after the end of treatment in women with breast cancer undergoing hypofractionated radiotherapy. Methods: Observational, prospective, and longitudinal study, conducted between March 2019 and January 2020, in a radiotherapy outpatient clinic. Results: Thirty-two women participated in the study, among whom, in the last session of hypofractionated radiotherapy, 15 (46.9%) had radiodermatitis, erythema in 13 (40.6%), and wet peeling in 2 (6.3%). In the post-treatment evaluation, 27 (84.4%) had radiodermatitis, erythema in 17 (53.1%), dry peeling in 8 (25%), and wet peeling in 2 (6.3%). Conclusion: The general incidence of radiodermatitis after hypofractionated radiotherapy in women with breast cancer was 37.5%, erythema, 12.5%, and dry peeling, 25%. The development of care protocols for the management of radiodermatitis after treatment is of paramount importance.
“…Although the ionizing radiation beam is directed to the tumor, the cutaneous tissue receives high doses of this radiation and, due to its characteristic of high proliferative capacity, has greater sensitivity to radiotoxicity (6) , known as radiodermatitis (RD). Acute RD is a skin reaction that can appear from the beginning of treatment up to three months after the end of radiotherapy and affects about 80% to 98% of patients with breast cancer submitted to this technique (2,7) , which can compromise the continuity of treatment and the quality of life of patients (8)(9) .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…The severity of RD is related to intrinsic factors, that is, related to the patient (smoking, alcoholism, breast size, and body mass index -BMI); and extrinsic, related to treatment (concomitant hormonal treatment, planning techniques, and dose distribution) (10)(11) . The dedependent character of RD is highlighted, i.e., its severity is directly related to the accumulated dose of ionizing radiation over time (2,7) .…”
Objective: To estimate the incidence and degree of acute radiodermatitis at the end and after the end of treatment in women with breast cancer undergoing hypofractionated radiotherapy. Methods: Observational, prospective, and longitudinal study, conducted between March 2019 and January 2020, in a radiotherapy outpatient clinic. Results: Thirty-two women participated in the study, among whom, in the last session of hypofractionated radiotherapy, 15 (46.9%) had radiodermatitis, erythema in 13 (40.6%), and wet peeling in 2 (6.3%). In the post-treatment evaluation, 27 (84.4%) had radiodermatitis, erythema in 17 (53.1%), dry peeling in 8 (25%), and wet peeling in 2 (6.3%). Conclusion: The general incidence of radiodermatitis after hypofractionated radiotherapy in women with breast cancer was 37.5%, erythema, 12.5%, and dry peeling, 25%. The development of care protocols for the management of radiodermatitis after treatment is of paramount importance.
“…A gravidade das reações pode ser atribuída ao plano terapêutico, em que a técnica e o elevado número de sessões é determinante para o maior grau de destruição tecidual, uma vez que a radiação contínua impede as fases de proliferação, maturação e reparação comuns no processo de cicatrização. (5,16) Apesar de serem incipientes as recomendações clínicas e evidências de validade, segurança e eficácia comprovada, a aplicação de compressas a base de camomila e cremes de aloe vera foi frequente, devido às atividades radioprotetoras, efeitos anti-inflamatórios e analgésicos já evidenciadas, assim como o seu potencial para controlar sintomas físicos e retardar a ocorrência da lesão. (17,18) Nesse sentido, o cuidado liderado pelo enfermeiro torna-se fundamental e se destaca por envolver no gerenciamento da lesão atividades voltadas para avaliação adequada do grau toxicidade, no controle de comportamentos e hábitos de vida que dificultam a reparação tecidual, no reconhecimento de preditores que interferem na condução, adesão ao tratamento e sobrevida dos pacientes, assim como no atendimento às necessidades de informação, promoção do autocuidado e manutenção da qualidade de vida.…”
Section: Discussionunclassified
“…(17,18) Nesse sentido, o cuidado liderado pelo enfermeiro torna-se fundamental e se destaca por envolver no gerenciamento da lesão atividades voltadas para avaliação adequada do grau toxicidade, no controle de comportamentos e hábitos de vida que dificultam a reparação tecidual, no reconhecimento de preditores que interferem na condução, adesão ao tratamento e sobrevida dos pacientes, assim como no atendimento às necessidades de informação, promoção do autocuidado e manutenção da qualidade de vida. (16)(17)(18)(19) A mensuração inicial da QV mostrou menores comprometimentos dos escores globais, evidenciando melhor estado de saúde/QV, assim como menor intensidade de sintomas físicos e de dificuldades financeiras. Esses comprometimentos podem refletir a ausência de eventos adversos à modalidade tera-pêutica, o processo de aceitação e autoconfiança, os mecanismos para enfrentamento da doença e a capacidade para adaptação à nova condição de vida, uma vez que o processo de cura que é iniciado.…”
Confl itos de interesse: não há confl itos de interesse na pesquisa.
ResumoObjetivo: Analisar os preditores sociodemográfi cos, clínicos e terapêuticos e a qualidade de vida em pacientes com radiodermatite.Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, realizado com 196 pessoas que desenvolveram reações cutâneas como evento adverso ao tratamento radioterápico. Foi utilizado um formulário para caracterização e avaliação clínica e o instrumento European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 para mensuração da qualidade de vida em duas etapas. A análise dos dados foi constituída pelos testes Wilcoxon, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, considerando diferença estatisticamente signifi cativa para p < 0,05.Resultados: A comparação entre os escores de qualidade de vida mostrou que a radiodermatite contribuiu para piora do estado global de saúde e da qualidade de vida, deterioração da capacidade funcional, difi culdade fi nanceira e intensifi cação de reações emocionais e de sintomas físicos como ansiedade, depressão, dor, fadiga, insônia e falta de apetite. Fatores como sexo, renda, escolaridade, quimioterapia concomitante, localização anatômica da lesão e grau de destruição tecidual foram determinantes para o maior comprometimento dos escores globais. Diante disso, surge a necessidade de intervenções de enfermagem que favoreçam a identifi cação de preditores e que otimizem o cuidado a partir de diretrizes e recomendações clínicas.Conclusão: A radiodermatite infl uenciou negativamente a qualidade de vida dos pacientes, tendo alto impacto associado ao maior grau de destruição tecidual e como principais preditores destacaram-se os aspectos clínicos e terapêuticos. Estudos dessa natureza são imprescindíveis para formulação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências voltadas para prevenção, controle e tratamento da lesão.
“…De uma forma geral, o fenômeno da radiodermatite se destaca pela sua magnitude, que é identificada pela alta prevalência. Evidências indicam que cerca de 93% a 99% dos pacientes com câncer, em diferentes localizações, sob tratamento com RT com indicação curativa, desenvolvem esse evento (11)(12) .…”
RESUMO Objetivo: determinar a prevalência da radiodermatite, os graus de severidade e os fatores preditivos da sua ocorrência em pacientes com câncer de canal anal e reto acompanhados pela consulta de enfermagem, e analisar a associação dos graus de severidade da radiodermatite com a interrupção temporária da radioterapia. Método: pesquisa quantitativa, seccional e retrospectiva, realizada com 112 prontuários de pacientes com câncer de canal anal e reto submetidos à radioterapia curativa acompanhados na consulta de enfermagem. Dados foram coletados por formulário e analisados empregando-se estatística analítica e inferencial. Resultados: 99,1% dos pacientes apresentaram radiodermatite, sendo 34,8% graus severos. Os fatores preditivos foram sexo feminino, idade maior que 65 anos, tumor de canal anal, tratamento com aparelho de cobalto e técnica IMRT. A interrupção do tratamento ocorreu em 13% dos pacientes, associada à radiodermatite severa. Conclusão: houve alta prevalência de radiodermatite, principalmente grau severo, que resultou em interrupção do tratamento.
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