Setor educação e sua importância econômica para o Paraná

Abstract

Com enfoque no curto prazo como objetivo, esta pesquisa dimensionou a importância econômica do setor Educação Pública e Mercantil, no Paraná, em 2006, com relação à geração de emprego e renda, decompostos de acordo com o perfil escolar dos empregados. Por meio da análise insumoproduto em conjunto com informações contidas na Matriz Regional do Paraná de 2006 e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), o estudo evidencia os seguintes resultados: i) do total de pessoas ocupadas no Paraná em 2006, 5,6 milhões, 79,4%, dividiam-se entre os que passaram pelos ensinos Fundamental e Médio; ii) a média salarial do grupo de trabalhadores com escolaridade equivalente a Pós-graduação foi 240% maior do que o salário médio dos trabalhadores do ensino Médio; iii) a geração de emprego e de renda mostrou a pujança econômica do setor, pois a Educação Mercantil e Pública, juntas, gerariam 8,5% do total de empregos e 9,7% do total da renda no Paraná.

Investimentos em educação no Brasil: uma exploração panorâmica acerca de políticas públicas

“…A austeridade levada apenas pelo lado das despesas, como é esse caso, não pode ser operacionalizada sem a afetação tributária, tornando a logística incompatível com sua lógica inicial (BASSI, 2018). A partir de simulações, e considerando o cenário de estagnação provável na época (e provavelmente confirmado especialmente a partir da situação pandêmica enfrentada em 2020), os autores Saraiva et al (2018) determinaram que os resultados obtidos a partir da EC 95 representam sim, um determinado aumento percentual nos índices econômicos, porém pouco expressivo diante da problemática enfrentada. Eles destacam que os ganhos de implementação dessa política seriam maiores conforme outros mecanismos de crescimento de ganhos fossem também adotados.…”

“…Em 2016 uma medida de austeridade em especial tomou a atenção da mídia, a partir da Emenda Constitucional EC 95/2016, que estabelecia um Novo Regime Fiscal que ficou mais popularmente conhecido como o "teto de gastos"incidindo diretamente nas áreas básicas de Educação e Saúde. O texto estabelecia que o limite de exercícios seguintes seria determinado pelo limite anterior corrigido conforme o IPCA, estratégia essa a ser revista em um horizonte de 10 exercícios (SARAIVA et al, 2018). Porém, a situação-problema estabelecida diz respeito ao fato de que há obrigações constitucionalmente determinadas que impedem o poder público de serem reduzidas.…”