“…Pais com crenças mais positivas e modernas sobre o seu papel, competências nos cuidados e impacto no desenvolvimento da criança, tendem a estar mais envolvidos, comparativamente com pais com crenças mais tradicionais (Pleck & Masciadrelli, 2004). As crenças sobre este "novo pai" cuidador e afetivo, que vai para além do disciplinador ou provedor da família, estão associadas a diferentes domínios do envolvimento, inclusivamente com uma maior participação nos cuidados e na interação com a criança (Favez, Tissot, Frascarolo, Stiefel, & Despland, 2016;Pleck & Masciadrelli, 2004), ou mesmo com o tempo passado com esta enquanto cuidador primário (Jacobs & Kelly, 2006). Buckley e Schoppe-Sullivan (2010) verificaram que quando os cuidadores tinham crenças menos tradicionais, os pais encontravam-se mais envolvidos nos cuidados, mas não na brincadeira.…”