Seasonal Flavonoid Profile and Kaempferitrin Content in the Leaf Extracts of <i>Bauhinia forficata</i> Subspecies <i>forficata</i> from Two Locations in Southeastern Brazil

Abstract

The leaves of Bauhinia forficata L. (Fabaceae) are used in Brazilian folk medicine mainly as antidiabetic agent. They are rich in polyphenols, and kaempferitrin and other flavonoids are currently considered as basic chemical criteria for the quality and the effectiveness of extracts and phytopharmaceuticals derived from them. Aiming to expand the scope of current data of the chemical profile of B. forficata subsp. forficata, the present study employed HPLC-DAD and HPLC-DAD-ESI/MS to compare the flavonoid profile and kaempferitrin content in the leaves of specimens collected seasonally during one year, in two different locations in Southeastern Brazil: Rio de Janeiro (RJ) and São Paulo (SP) states. The data showed a variation in the flavonoid profile and in the kaempferitrin content depending on the place of collection and the season of the year. The target compound, kaempferitrin, was found to be only a minor constituent in RJ (0.21 -1.02 µg/mg), and was mostly absent or occurred as trace in SP location (0.00 -0.12 µg/mg). Some degree of similarity was observed in the flavonoid profiles according to the region of collection. In agreement with some published reports, the low and quite variable kaempferitrin content as well the wide variability of the flavonoid profiles brings into question the dubious matter of using these compounds as chemical markers for this medicinal species.

Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas: Volume II

“…Cunha e colaboradores (2010) ressaltam que vários glicosídeos de flavonoides -até as agliconas kaempferol e quercetina -reduzem hiperglicemia. Também o uso como hipoglicemiantes de outras espécies de Bauhinia (Peixoto Sobrinho et al, 2012) e de algumas amostras da própria B. forficata que não contêm kaempferitrina (Silva & Cechinel Filho, 2002) desqualifica kaempferitrina como marcador único (Marques et al, 2013b), embora seja aparente que ramnosídeos e derivados galoil de quercetina e kaempferol são responsáveis pela ação hipoglicemiante (Santos et al, 2019;Tostes et al, 2019). A análise dos extratos aquosos, portanto, deve se basear na determinação por cromatografia líquida de alta eficiência com detetor de ultravioleta (HPLC/DAD) e espectrometria de ultravioleta, após complexação com cloreto de alumínio, do teor de flavonoides totais com referência especial aos derivados glicosilados de kaempferol e quercetina (Marques et al, 2012(Marques et al, , 2013aPeixoto Sobrinho et al, 2008.…”

“…Mono-e di-ramnosídeos de kaempferol (o 3,7-di-O-α-L-ramnopiranosil derivado é kaempferitrina) e quercetina predominam na maioria dos acessos da espécie, mas outros glicosídeos presentes, principalmente desses dois flavonóis, compõem um espectro complexo que varia conforme a localidade e a estação (Tostes et al, 2019). As agliconas quercetina e kaempferol também ocorrem (Ferreres et al, 2012;Marques et al, 2012Marques et al, , 2013aPinheiro et al, 2006;Pizzolatti et al, 2003;Salgueiro et al, 2013;Silva et al, 2000;Silva & Cechinel Filho, 2002;Sousa et al, 2004;Wirth & Buchholz, 2005).…”

“…Este, atualmente o principal emprego da planta, era conhecido de Juliani (1929de Juliani ( , 1932, que conduziu um ensaio clínico em 1929 confirmando o efeito. O uso clínico de Bauhinia forficata por Juliani (1929Juliani ( , 1931Juliani ( , 1941 com resultados positivos foi seguido por duas pesquisas clínicas subsequentes com resultados negativos (ver seção Ensaios clínicos, a seguir), embora o uso em postos de saúde e Farmácias Vivas continue no Brasil e em outros países sem que se registre negatividade dos resultados Nogueira & Sabino, 2012;Ríos, Gil & Hidalgo, 2003;Silva, M. I. G. et al, 2006Silva, M. I. G. et al, , 2012Trojan-Rodrigues et al, 2012). Como mencionado, outras espécies de Bauhinia também têm uso tradicional como hipoglicemiante (Macedo & Ferreira, 2004).…”

“…Esses resultados negativos contrastam com a abundância de dados pré-clínicos positivos (Heller et al, 2013). As divergências podem decorrer de diferenças de condições de administração, regime e qualidade ou maneira de preparo da matéria-prima (Marques et al, 2013b) (Cecílio et al, 2008;Santos, Nunes & Martins, 2012;Toloza-Zambrano, Avello & Fernández, 2015;Trojan-Rodrigues et al, 2012). Essa evidência etnomedicinal acumulada confirma a atividade e a segurança dessa fitoterapia.…”

Spatial Interactions in Novel Host-Plants of the Blue Morpho in Mexico

“…In addition to serving as host-plants for the blue morpho, these species fulfill different medicinal, ecological and agronomic functions. For example, B. divaricata has anti-diabetic, anti-inflammatory, antimicrobial and anti-oxidant properties (Barragán et al, 2010, Mendes and Bogle, 2015, Tostes et al, 2019. The species A. inermis is used as a shade tree in coffee plantations to facilitate nitrogen fixation and erosion control (Prado et al, 2018), and in carbon capture (Chen and Goh, 2017).…”