School Experience During Adolescence: A Comparative Study Between Adolescent Offenders and Not Offenders

Abstract

This study aimed to test the school control model, inherent to the Social and Personal Control Theory, verifying which context variables and mechanisms would distinguish offender adolescents from non-offenders adolescents, aiming to understand their school experience. Sixty male adolescents (15 school-dropouts-offenders/15 student-offenders, 15 school-dropouts-non-offenders/15 students-non-offenders), aged 14 to 18 participated (M=16,6; SD=0,78). All responded a scale formulated in the light of the theoretical framework. Data were analyzed by the Kruskall-Wallis test, with Dunn post-test. The results showed that everyone would be to some extent vulnerable to negative school-experience, depending on the context variables, and also indicated that “performance” and “school-bond” would be more associated with school-dropout, while “school constraints” with involvement in infractions. The identification of these problematic aspects in the schooling of the offender adolescents helps to think about the interventions, in the socio-educational accompaniment, aiming at an adequate (re)insertion in the school.

A escolarização de adolescentes em conflito com a lei: uma revisão da literatura

“…Outro aspecto interessante em relação ao fortalecimento do vínculo escolar está na relação entre alunos e professores. Para Silva et al (2018), o apego aos docentes, isto é, uma identificação afetiva saudável, está fortemente associada ao desempenho escolar e à ausência de comportamentos disciplinares e violadores de regras. Nesse sentido, os alunos que recebem apoio e incentivo dos professores, em momentos de dificuldades acadêmicas, sociais e emocionais tendem a desenvolver o respeito e apreço pelos professores, e esta relação de reciprocidade, consequentemente, favorece o fortalecimento das relações interpessoais, bem como diminui as ações disciplinares institucionais, na maioria dos casos é a judicialização do problema.…”

“…O recurso adotado, quase sempre, é o de acionar a polícia militar e, consequentemente, o depoimento do professor ou direção em forma de BO, fato este que leva a um afastamento maior do aluno e um déficit no desempenho escolar. (Silva et al, 2018). Batista et al (2019) assinalam que o corpo docente e pedagógico da Escola tem dificuldades pra trabalhar os conflitos violentos no ambiente escolar, assim, é considerado mais fácil e cômodo tratar o fenômeno como uma questão de Segurança Pública, pois a presença da Polícia Militar ou Guarda Municipal promove a sensação de segurança e tranquilidade para professores e funcionários.…”

“…A relação do bullying com uma conduta infracional e criminal, robustece as discussões quanto à necessidade de ações preventivas desenvolvidas pela escola, no sentido do enfrentamento, nos estágios iniciais, desta problemática da violência escolar como um fator de aproximação do adolescente com uma vida delinquente e/ou delituosa (Jl Silva et al , 2016). No que diz respeito à delinquência juvenil, é possível que o impacto do bullying seja ocasionado pelo frágil vínculo escolar e, possivelmente, pela naturalização da violência Silva et al, 2018).…”

“…As palavras-chave relacionadas a esta categoria foram adolescente em conflito com a lei, adolescentes infratores, juventude, conflitos e delinquência juvenil. Os adolescentes em conflito com a lei apresentam diversos problemas relacionados ao processo de escolarização, podendo ser elencado o baixo desempenho acadêmico, o fracasso escolar, altas taxas de repetência, considerável distorção idade-série, altas taxas de evasão escolar e fraco vínculo com o ambiente escolar (Calejon, 2017;Silva & Bazon, 2018).…”

“…É fundamental fornecer condições favoráveis de permanência do adolescente infrator na escola, pois só a garantia da vaga não é o bastante, haja visto que este individuo tem um histórico de desligamento e evasão associados à conduta delinquente, pois, atualmente, a evasão pode estar associada a novas formas de exclusão, isto é, o aluno permanece no sistema, mas gradativamente e progressivamente desliga-se da escola, apesar de estar formalmente matriculado. (Seabra & Oliveira, 2017;Silva et al, 2018). O baixo nível de escolaridade também influencia na inserção ao mercado de trabalho, pois muitos adolescentes apesar de aptos ao serviço não possuem habilidades acadêmicas necessárias para ocuparem altos postos de trabalho, sendo comum ocupação como auxiliar de lava-carros; atendente de Lan house; pedreiro aprendiz e segurança; empacotadora de mercearia; aprendiz de pedreiro e ajudante de mecânico .…”