“…Estudos sobre a saúde bucal de povos indígenas têm sido esporádicos, restringindo-se quase sempre a trabalhos transversais, em amostras pequenas, e, em geral, enfatizando comunidades ainda relativamente semi-isoladas (Ayres & Salzano, 1972;Detogni, 1994;Donnelly, 1977;Hirata et al, 1977;Niswander, 1967;Pereira & Evans, 1975;Tricerri, 1985;Tumang & Piedade, 1968). Desse quadro, resulta uma grande escassez de informações qualitativas e quantitativas sobre o estado de saúde bucal das populações indígenas no Brasil, apesar das intensas mudanças sócio-econômicas e ambientais pelas quais vêm passando esses povos, incluindo subsistência e dieta, que são aspectos reconhecidamente propiciadores de alterações no perfil de saúde bucal (Santos & Coimbra Jr., 1994).…”