Abstract:Resumo: Um critério transcendente da qualidade da educação médica é a formação de profissionais competentes e aptos a responder às necessidades de saúde da sociedade como um todo. Nessa perspectiva, o artigo sintetiza os subsídios resultantes da Cúpula Mundial sobre educação médica, em Edimburgo -1993. Esses elementos são relacionados aos desafios correntes e a quatro estratégias globais de reorientação, as quais têm em comum tal critério de qualidade.
Resumo: Investiga-se o ensino da Saúde Coletiva na graduação em Medicina, por meio de um estudo de caso do projeto pedagógico do Departamento de Medicina Social e Preventiva da PUC-Campinas. Analisa-se a disciplina Programa Integrado em Saúde Coletiva, a qual é ministrada ao quinto ano em serviços básicos da rede municipal. Para avaliar o cumprimento de objetivos e possíveis mudanças de atitudes, realizou-se uma análise qualitativa dos depoimentos de alunos que haviam cursado a disciplina no ano anterior à pesquisa. Observou-se que, a cada turma, o estágio adquire características próprias, tendo, em geral, superado as expectativas, possibilitando o reconhecimento do papel do atendimento primário na ordenação de um sistema de saúde resolutivo e de qualidade. Os conteúdos relativos às relações com os pacientes, à integralidade, à interdisciplinaridade e ao contato com a realidade social Foram considerados proveitosos por se tratar de conhecimentos “novos” e por permitirem mudanças de atitude. Entre as conclusões, registra-se a importância da inserção da escola médica junto aos serviços da rede e a necessidade da integração vertical e horizontal do curso para a superação da dicotomia teórico-prática.
Resumo: Investiga-se o ensino da Saúde Coletiva na graduação em Medicina, por meio de um estudo de caso do projeto pedagógico do Departamento de Medicina Social e Preventiva da PUC-Campinas. Analisa-se a disciplina Programa Integrado em Saúde Coletiva, a qual é ministrada ao quinto ano em serviços básicos da rede municipal. Para avaliar o cumprimento de objetivos e possíveis mudanças de atitudes, realizou-se uma análise qualitativa dos depoimentos de alunos que haviam cursado a disciplina no ano anterior à pesquisa. Observou-se que, a cada turma, o estágio adquire características próprias, tendo, em geral, superado as expectativas, possibilitando o reconhecimento do papel do atendimento primário na ordenação de um sistema de saúde resolutivo e de qualidade. Os conteúdos relativos às relações com os pacientes, à integralidade, à interdisciplinaridade e ao contato com a realidade social Foram considerados proveitosos por se tratar de conhecimentos “novos” e por permitirem mudanças de atitude. Entre as conclusões, registra-se a importância da inserção da escola médica junto aos serviços da rede e a necessidade da integração vertical e horizontal do curso para a superação da dicotomia teórico-prática.
Resumo: Aborda-se o currículo do curso de graduação das escolas médicas brasileiras no enfoque de documento escrito que explicita objetivamente o compromisso institucional com o educando e a sociedade, e de fatores que não estando explicitados oficialmente, têm relevância na determinaç ão do que efetivamente acontece na formação do profissional médico. Permeando a legislação e as implicações do contexto acadêmico e social no mercado de trabalho, apontam-se interesses que encaminham as ações na montagem dos currículos, oficial, paralelo e oculto, que desafiam a efetivação das propostas curriculares inovadoras das escolas médicas brasileiras.
Nas Diretrizes Curriculares nacionais, a saúde é considerada uma área interdisciplinar, pois seu objeto "o processo saúde-doença humano " envolve as relações sociais, a biologia e as expressões emocionais. Este estudo analisa os programas e atividades do currículo implantado na Faculdade de Medicina da PUC-Campinas a partir de 2001, no tocante às ações interdisciplinares e multiprofissionais que envolvem os demais cursos da saúde. Procedeu-se à análise documental e de depoimentos de diferentes atores envolvidos no curso. Na perspectiva dos entrevistados, apesar das dificuldades relativas à fragmentação dos saberes e práticas, ao desconhecimento e preconceito acerca dos campos e núcleos das profissões da saúde e à precarização do vínculo docente, tem havido iniciativas de integração, destacando-se os ciclos morfofisiológicos, de correlação clínica e as práticas de Saúde da Família e Comunidade. Concluiu-se que a interdisciplinaridade está presente na proposta curricular e como intenção da Universidade, mas acontece por iniciativas individuais, nas quais se viabilizam "encontros" entre discentes, docentes, funcionários e usuários, que se tornam significativos e demonstram um processo em construção, ainda distante da transdisciplinaridade.
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