As doenças respiratórias estão entre as principais causas de internação hospitalar de crianças, que são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças respiratórias graves. Diversos fatores podem influenciar na sua incidência, comportamentais, ambientais, como a exposição à poluição atmosférica e as variações climáticas. O objetivo desse trabalho foi elencar fatores de risco que contribuem para a incidência de doenças respiratórias em crianças brasileiras. Foi realizada revisão integrativa da literatura, com a pergunta norteadora: “Quais os principais fatores de risco para doenças respiratórias em crianças brasileiras?”. Foram incluídos na revisão 20 artigos. Quanto aos fatores associados as doenças respiratórias, 50% (10) referiram a poluição e queimadas, 20% (04) a condições climáticas naturais, 15% (03) a infecções virais, 10% (02) a fatores comportamentais e/ou domésticos e 10% (02) mencionaram a história da doença na família. Dos estudos que investigaram a poluição atmosférica, 88,8%, evidenciaram que há um aumento na incidência de eventos respiratórios mesmo em níveis que não são considerados danosos pela Organização Mundial da Saúde. A poluição atmosférica foi o principal fator de risco investigado pelos estudos e o MP2,5 foi o principal poluente mencionado.