Introdução: O câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países com a mais elevada taxa de incidência, tanto que o câncer de mama é dito como a principal causa de morte por neoplasia maligna na população feminina. Objetivos: Demonstrar a importância da intervenção fisioterapêutica para prevenção, minimização e tratamento dos efeitos complicações advindos do tratamento cirúrgico do câncer da mama. Materiais e métodos: Dessa forma, a pesquisa desenvolveu-se no acompanhamento fisioterapêutico de um indivíduo, do sexo feminino, 52 anos, apresentando complicações após ter realizado mastectomia radical direita, com linfadenectomia axilar há 2 anos. Dentre suas principais complicações estão o linfedema, a dor e diminuição da amplitude de movimento do membro superior direito. Foram desenvolvidas técnicas combinadas de drenagem linfática manual e cinesioterapia. Resultados: Como resultados, constatou-se diminuição do linfedema e aumento da amplitude articular, com menor grau de dor. Conclusão: Concluiu-se, portanto, que a fisioterapia tem eficácia no tratamento das complicações pós-cirúrgicas de mastectomia radical, proporcionando melhor qualidade de vida as pacientes. Assim, fica demonstrada a importância de tal intervenção na vida da mulher não só para tratamento, mas também para prevenção de possíveis complicações.
INTRODUÇÃO: As alterações impostas pela doença renal e por seu tratamento interferem negativamente na qualidade de vida dos indivíduos com doença renal crônica. A atividade física é relatada como uma alternativa terapêutica nesta população, porém, a maioria dos pacientes submetidos à hemodiálise apresentam baixos níveis de atividade física. OBJETIVO: verificar a correlação entre a atividade física e qualidade de vida em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODOS: Este estudo é observacional, analítico, descritivo e quantitativo, desenvolvido em uma das Unidades de Hemodiálise da região Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, na atenção clínica terciária, durante o período de novembro de 2018 a fevereiro de 2019. Foram incluídos indivíduos maiores de 18 anos e em tratamento hemodialítico por doença renal crônica há mais de três meses; pertencentes ao serviço de hemodiálise. Os critérios de exclusão foram os indivíduos com diagnóstico de doença renal aguda; aqueles que apresentaram aparentemente dificuldades em compreender, responder ou que não realizaram completamente os instrumentos de avaliação propostos (qualidade de vida e pedômetros), indivíduos que no momento da avaliação não apresentaram condições clínicas estáveis. A coleta de dados foi realizada pela análise dos prontuários clínicos e eletrônicos e entrevista semiestruturada. Utilizou-se avaliação pelos pedômetros e pelo questionário Kidney Disease and Quality of Life Short-Form-KDQOL-SFTM. Análises de modelagem por regressão foram realizadas para testar a associação entre o número de passos/dia e os desfechos avaliados RESULTADOS: Foram incluídos na amostra 40 pacientes, destes, 70% são homens, com média de idade de 59,9 ± 13,0 anos. Na correlação entre atividade física e qualidade de vida, o número de passos/dia teve correlação significativa com as dimensões sintomas e problemas (r=0,523;p=0,003), efeitos da doença (r=0,458; p=0,010), função sexual (r=0,361;p=0,050), sono (r=0,357;p=0,049), função física (r=0,617;p=<0,001), papel físico (r=0,504;p=0,004), dor (r=0,496; p=0,005), bem estar emocional (r=0,407; p=0,023), papel emocional (r=0,435;p=0,014), função social (r=0,522;p=0,003), energia/fadiga (r=0,436;p=0,014) e composição física (r=0,598;p=<0,001). As variáveis idade, índice de massa corporal, tempo de hemodiálise e sexo não apresentaram correlação com o número de passos/dia. CONCLUSÃO: Houve correlação positiva entre atividade física e qualidade de vida, ou seja, quanto maior a média de número de passos/dia melhor a qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise.
To minimize the problems resulting from chronic kidney disease, the practice of physical activities is indicated and consequently the improvement of physical capacity. Therefore, the aim of this study was to analyze the correlation between functional capacity and physical activity level in patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. This cross-sectional study was conducted with 24 individuals at hemodialysis clinic in the northwestern portion of the state of Rio Grande do Sul/Brazil. The outcome variables were distance traveled on the six-minute walk test (6MWT) and physical activity level determined by the average number of steps per day measured using a pedometer (objective measure) as well as the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) (subjective measure). It was shown that the distance travelled on the 6MWT was not correlated with the average number of steps per day or results of the IPAQ. In contrast, a moderate correlation was found between the two physical activity measures (pedometer and IPAQ). The patients were classified as insufficiently active and also had low functional capacity, with a mean of 53.93% of the predicted distance on the 6MWT. It is concluded that no significant correlation was found between functional capacity measured using the 6MWT and physical activity level measured using a pedometer and the IPAQ. A moderate correlation was found between the pedometer and IPAQ. The patients were insufficiently active and achieved low percentages of the predicted distance on the 6MWT.
As doenças respiratórias estão entre as principais causas de internação hospitalar de crianças, que são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças respiratórias graves. Diversos fatores podem influenciar na sua incidência, comportamentais, ambientais, como a exposição à poluição atmosférica e as variações climáticas. O objetivo desse trabalho foi elencar fatores de risco que contribuem para a incidência de doenças respiratórias em crianças brasileiras. Foi realizada revisão integrativa da literatura, com a pergunta norteadora: “Quais os principais fatores de risco para doenças respiratórias em crianças brasileiras?”. Foram incluídos na revisão 20 artigos. Quanto aos fatores associados as doenças respiratórias, 50% (10) referiram a poluição e queimadas, 20% (04) a condições climáticas naturais, 15% (03) a infecções virais, 10% (02) a fatores comportamentais e/ou domésticos e 10% (02) mencionaram a história da doença na família. Dos estudos que investigaram a poluição atmosférica, 88,8%, evidenciaram que há um aumento na incidência de eventos respiratórios mesmo em níveis que não são considerados danosos pela Organização Mundial da Saúde. A poluição atmosférica foi o principal fator de risco investigado pelos estudos e o MP2,5 foi o principal poluente mencionado.
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