“…Além deste, também foi elaborado um outro Manifesto, contra o Projeto de Lei (PL 0086/2006) que propunha serviços especializados em dislexia voltados a alunos da rede municipal de ensino de São Paulo, pois este, segundo o movimento antimedicalização, possui "a tendência a fazer com que a produção social e institucional das dificuldades de escolarização seja artificialmente transformada (e ocultada) por meio da atribuição destas a um suposto distúrbio orgânico dos alunos" (ANGELUCCI e SOUZA, 2011, p. 9). Desde então, diversas pesquisas vêm sendo realizadas, aprofundando as análises deste fenômeno que produz explicações patologizantes para as causas dos problemas de aprendizagem, que já são identificadas pela literatura há pelo menos três décadas (PATTO, 1990(PATTO, , 1984(PATTO, , 1981COLLARES e MOYSÉS, 1994;GUARIDO, 2008;LUENGO, 2009;SOUZA, 2009SOUZA, , 2010aSOUZA, , 2010bPEREIRA, 2010;FACCI, MEIRA e TULESKI, 2012;IPOLITO, 2012;MEIRA, 2009MOYSÉS e COLLARES, 1992BASTOS, 2013;ALBUQUERQUE, 2013;SIGNOR, 2013;SILVA, 2014;RIBEIRO, 2015;CORDEIRO, 2016;CHAGAS e PEDROZA, 2017).…”