2010
DOI: 10.1590/s0104-83332010000100010
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"Remar o próprio barco": a centralidade do trabalho no mundo das mulheres "sós"

Abstract: ResumoVárias das noções atribuídas às mulheres "solteiras" presentes na teoria social e no senso comum remetem a algumas idéias proclamadas pelo feminismo. Educação, trabalho qualificado e remunerado são considerados a via privilegiada para a conquista da "autonomia" que, ampliada, possibilitaria a um conjunto de mulheres, sobretudo das camadas médias urbanas, maiores chances de realizar escolhas, decidir por si mesmas e até mesmo romper com os estereótipos clássicos da "solteirona". Compreender como se entrel… Show more

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“…Em casa disseram, eu saio, mas aqui nada mudará, ninguém sequer perceberá que eu saí (Oliveira, 2012, p. 30-31). Gonçalves (2010) concluiu que o preço pago por essas mulheres, não raras vezes, tem sido uma relativa satisfação pessoal, acompanhada de constantes queixas de estresse, falta de tempo para o lazer, cansaço, culpa, angústia, sobrecarga física e emocional e ansiedade.…”
Section: "Nós Trabalhamos Demais E Temos Direitos De Menos" (Flora)unclassified
“…Em casa disseram, eu saio, mas aqui nada mudará, ninguém sequer perceberá que eu saí (Oliveira, 2012, p. 30-31). Gonçalves (2010) concluiu que o preço pago por essas mulheres, não raras vezes, tem sido uma relativa satisfação pessoal, acompanhada de constantes queixas de estresse, falta de tempo para o lazer, cansaço, culpa, angústia, sobrecarga física e emocional e ansiedade.…”
Section: "Nós Trabalhamos Demais E Temos Direitos De Menos" (Flora)unclassified
“…Nessas direções, o que se percebe é que as dependências são baseadas em uma relativa moralidade, em certa medida consideradas positivas, em relação a figura masculina. Como relata Gonçalves (2010), são relações e interdependências com as figuras masculinas, que possuem ambiguidades imanentes.…”
unclassified
“…Apesar desse cenário ser majoritário e persistente, percebemos que o aumento da escolarização e da profissionalização tem permitido que muitas rompam com esse ciclo e passem a trilhar caminhos negados ou restritos até pouco tempo (GONÇALVES, 2010). As estatísticas de gênero (IBGE, 2018) indicam que as mulheres estudam mais que os homens.…”
unclassified