O presente artigo tem como objetivo central apresentar reflexões acerca dos desafios da formação docente no Programa Escola da Terra, considerando as experiências pedagógicas desenvolvidas na UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, na interface com as políticas públicas de educação do campo. Desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando entre as fontes de investigação, legislações, portarias e decretos, assim como, referenciais teóricos sobre a educação do campo e o Programa Escola da Terra. Concluímos que a produção coletiva do saber, em parceria com os cursistas, equipe pedagógica, tutores, comunidades e os movimentos sociais de luta pela terra, contribuiu com a valorização das histórias, memórias, desejos e reconhecimento identitário dos sujeitos, individuais e coletivos, do campo, na sua estreita relação com as escolas do campo. Constatamos que essa articulação é um dos principais desafios a serem enfrentados pelo movimento da educação do campo no Brasil.