Setores caracterizados pela distribuição do conhecimento entre seus atores têm adotado a estrutura de governança baseada em alianças estratégicas contratuais para uma série de atividades organizacionais, tais como pesquisa e desenvolvimento, manufatura, comercialização, distribuição e fornecimento. Se, de um lado, as alianças são fundamentais para o bom desempenho desses setores, de outro, a taxa de fracasso dessas alianças é de 50%, pois a sua gestão, por demandar esforços de integração das atividades desenvolvidas conjuntamente por parceiros autônomos, ainda é um grande desafio, com impacto em custos de coordenação. Nesse sentido, com este artigo, por meio de uma pesquisa qualitativa e de um estudo exploratório de caso, buscou-se mostrar a importância que os mecanismos de sincronização e os seus principais microfundamentos − os indivíduos, os processos e as estruturas − exercem sobre a boa gestão das alianças estratégicas contratuais nas rotinas da capacidade relacional.