2016
DOI: 10.9788/tp2016.2-18
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Rede de proteção: o olhar de profissionais do sistema de garantia de direitos

Abstract: ResumoO artigo aborda a rede de proteção às crianças e adolescentes a partir do olhar dos profi ssionais que atuam no eixo da defesa no Sistema de Garantia de Direitos. O objetivo desse estudo foi conhecer e compreender o funcionamento da rede de proteção às crianças e aos adolescentes em situação de violência. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, com a utilização de entrevistas semi-estruturadas, as quais foram realizadas junto a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, Ministério Público e Consel… Show more

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“…A falta de formação dos atores é um dos fatores que tem comprometido essa efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, indo contra as determinações do ECA e dos guias desenvolvidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Diversos autores também encontraram dados sobre a não qualificação dos atores sociais e o trabalho desarticulado nas redes de proteção como um comprometimento das políticas públicas para crianças e adolescentes (Aragão, 2011;Faraj et al, 2016;Habigzanget al, 2006;Macedo & Conceição, 2017;Oliveira, 2010;Oliveira, & Yamamoto, 2014;Schek et al, 2018;Scisleski, 2006). Yamamoto e Oliveira (2010) também apontam para o fato de haver uma alta rotatividade dos profissionais, cujos vínculos são baseados na confiança e não na competência, prejudicando a eficiência do atendimento dessas instituições, tendo em vista a perda de profissionais e, com isso, uma ruptura nessas políticas.…”
Section: Discussionunclassified
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“…A falta de formação dos atores é um dos fatores que tem comprometido essa efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, indo contra as determinações do ECA e dos guias desenvolvidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Diversos autores também encontraram dados sobre a não qualificação dos atores sociais e o trabalho desarticulado nas redes de proteção como um comprometimento das políticas públicas para crianças e adolescentes (Aragão, 2011;Faraj et al, 2016;Habigzanget al, 2006;Macedo & Conceição, 2017;Oliveira, 2010;Oliveira, & Yamamoto, 2014;Schek et al, 2018;Scisleski, 2006). Yamamoto e Oliveira (2010) também apontam para o fato de haver uma alta rotatividade dos profissionais, cujos vínculos são baseados na confiança e não na competência, prejudicando a eficiência do atendimento dessas instituições, tendo em vista a perda de profissionais e, com isso, uma ruptura nessas políticas.…”
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“…Percebe-se que desde a implantação do ECA (Lei nº 8. 069,1990), as funções e características das instituições foram alteradas e têm sofrido adaptações à nova legislação; no entanto, nem todos os atores sociais estão capacitados para olhar a criança ou adolescente como sujeitos de direitos, em que se garante a proteção integral, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento (Faraj et al, 2016). E alguns atores sociais ainda têm arraigados valores baseados na doutrina da situação irregular.…”
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