2011
DOI: 10.5380/re.v37i4.28877
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Rede de interações universidade-empresa no Brasil: uma análise de redes sociais

Abstract: Este artigo investiga a interação universidade-empresa no Brasil, utilizando informações reportadas pelo diretório dos grupos de pesquisa (GPs) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A amostra foi composta por informações de 2.623 empresas e 1.663 grupos de pesquisa (GPs), sendo estes distribuídos em 193 instituições de ciência e tecnologia (ICTs). Para esta, foi conduzida uma análise de redes sociais, na qual foi possível identificar padrões de interações entre empresas e ICT… Show more

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“…Alguns desses trabalhos, como Fernandes et al (2010), Pinho (2011), Porto et al (2011) e Chaves et al (2012, utilizaram um survey junto a empresas brasileiras elaborado a partir do Carnegie Mellon Survey (Cohen et al, 2002). Pinho (2011) apontou que no Brasil os setores nos quais a universidade exerce papel mais importante no fomento à inovação das firmas são os setores de média e média-baixa intensidade tecnológica.…”
Section: Efeitos E Benefícios Da Interação Universidade-empresaunclassified
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“…Alguns desses trabalhos, como Fernandes et al (2010), Pinho (2011), Porto et al (2011) e Chaves et al (2012, utilizaram um survey junto a empresas brasileiras elaborado a partir do Carnegie Mellon Survey (Cohen et al, 2002). Pinho (2011) apontou que no Brasil os setores nos quais a universidade exerce papel mais importante no fomento à inovação das firmas são os setores de média e média-baixa intensidade tecnológica.…”
Section: Efeitos E Benefícios Da Interação Universidade-empresaunclassified
“…Segundo, os esforços empresariais de desenvolvimento tecnológico no Brasil são bastante pouco expressivos, especialmente se foram tomados os setores chamados de alta tecnologia 4 . No que diz respeito às especificidades das áreas de conhecimento, Porto et al (2011) também indicaram que as redes de interação universidade-empresa das áreas de Engenharias, Ciências Exatas e Ciências Agrárias no Brasil são mais consolidadas quando comparadas as demais (Humanidades e Ciências Sociais). Rapini et al (2009) em trabalho realizado com base nas empresas do estado de Minas Gerais, verificaram que as atividades de pesquisa acadêmica por vezes atuam como substitutos aos esforços de P&D das firmas e, em outras ocasiões, exercem papel complementar aos investimentos internos de P&D. Chaves et al (2012), por sua vez, lidou com os diferentes perfis das empresas que interagem com universidades brasileiras e apontou que as empresas que mais se relacionam com a universidade são as de capital nacional e que possuem importante peso econômico nas suas atividades setoriais.…”
Section: Efeitos E Benefícios Da Interação Universidade-empresaunclassified
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“…Etzkowitz e Leydesdorff (1995) e Etzkowitz (2005) propuseram o modelo da Hélice Tripla (figura 1), no qual as parcerias evoluem com integração entreempresas, universidades e governo que cooperam para apoiar a interface dessas organizações (PORTO et al, 2011). No modelo da triplice hélice, o governo encarrega-se de promover um arranjo institucional propício à interação entre academia e empresas, podendo atuar também como financiador, por meio de suas agências de fomento.…”
Section: Cooperação Entre Organizaçõesunclassified
“…Já as universidades, que são as principais produtoras do conhecimento científico, quando entram na interação, podem adquirir informações relevantes de mercado e direcionar suas pesquisas, bem comomelhorar e expandir sua infraestrutura de pesquisa por meio de recursos da empresa. De uma forma geral, espera-se que as universidades e IPPs trabalhem para transformar o conhecimento científico, a partir dos convênios com as empresas, em inovações tecnológicas que favoreçam a competitividade da empresa no mercado (PORTO et al, 2011).…”
Section: Canais De Transferência De Conhecimento Das Universidades E unclassified