This paper examines factors that affect the geographical distance of university-industry linkages by analysing specific characteristics of both sides of the collaborationfirms and universities. Previous studies have provided important evidence related to this issue; however, they have used data from either firms or universities. Therefore, this paper contributes to existing research on this issue by using information on both collaboration partners. For this purpose, data from the Directory of Research Groups in Brazil are used to estimate an empirical model. The main results indicate that firms with higher absorptive capacity and larger firms tend to collaborate with research groups that are more geographically distant. Further, on the university side, high-performance and larger research groups tend to attract firms that are more geographically distant as collaboration partners. Long-distance collaborations therefore usually occur when firms require high absorptive capacity and when they cannot find high-quality local universities.
ResumoÉ crescente o interesse sobre a importância da interação universidade-empresa e como essas relações se conformam no espaço geográfico. Nesse contexto, este trabalho tem o objetivo de examinar os fatores que influenciam a distância geográfica das interações universidade-empresa, com especial atenção para a qualidade da pesquisa acadêmica, além de outros fatores, como os esforços locais de P&D e as características da estrutura produtiva da região. Para isso, foi estimado um modelo empírico que utiliza os dados das interações dos grupos de pesquisa acadêmicos do Diretório dos Grupos de Pesquisa da base Lattes do CNPq. Os resultados mostram que a qualidade da pesquisa acadêmica é positivamente correlacionada com a distância geográfica, o que indica que os grupos de pesquisa com mais elevado desempenho acadêmico tendem a interagir com empresas mais distantes. Porém, não se deve negligenciar a importância das universidades de desempenho acadêmico mais modesto, uma vez que elas são capazes de atender as demandas das empresas locais e colaborar com seus esforços inovativos.
Palavras-Chaveinteração universidade-empresa, proximidade geográfica, qualidade da pesquisa acadêmica, implicações de políticas ♦ Os autores agradecem o apoio financeiro da FAPESP (2012/23.370-5) e do CNPq (401.529/2010-0). Agradecem também a colaboração de Ariana Ribeiro Costa, isentando-a de quaisquer imprecisões e insuficiências.
RESUMO:As interações universidade-empresa vêm ganhando papel de destaque nas investigações na área dos estudos da inovação, uma vez que a universidade pode ser uma importante fonte de informações para os esforços inovativos das empresas. Com base nesse contexto, este artigo tem como objetivo avaliar como as característi-cas dos grupos acadêmicos de pesquisa influenciam suas interações com as empresas. A partir dos dados de um survey com os grupos de pesquisa no Brasil, foi estimado um modelo empírico que avalia como as características dos grupos de pesquisa impactam suas interações com empresas. Os principais resultados mostram que grupos de pesquisa com melhor desempenho acadêmico, de maior tamanho e que estão ligados departamentos universitários maiores, possuem maior número de interações. Ainda, grupos de pesquisa das áreas de Engenharia e Ciências Agrárias interagem mais com empresas.
As atividades de empreendedorismo acadêmico vêm recebendo crescente atenção na literatura e entre os formuladores de políticas públicas, principalmente pela sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento econômico e tecnológico dos países. Inserido nesse contexto, este trabalho aplica uma metodologia por meio de um survey junto a estudantes universitários que procura identificar os principais fatores que estimulam a criação de empresas. Os principais resultados mostram que a propensão a assumir risco, a proximidade a outros empreendedores e o desenvolvimento de uma ideia para o empreendimento são os principais fatores que influenciam a propensão à criação de empresas. Além desses, a busca de poder e a possibilidade de colocar em prática suas próprias ideias também são importantes motivadores ao empreendedorismo acadêmico. Esses resultados trazem consigo importantes implicações para a atuação da universidade no estímulo à criação de empresas.
This paper analyses the spatial patterns and spatial interdependencies of innovation and the role that local determinants of innovation play in Brazilian micro-regions. Specifically, it evaluates how local firms’ R&D, regional academic research, agglomeration level and local industrial specialization or diversification affect regional innovation. To analyse these factors, an empirical model based on the Knowledge Production Function (KPF) is estimated using a Spatial Autoregressive Tobit (SAR-Tobit) with Brazilian patent data. The results indicate that higher levels of regional industrial R&D imply greater innovation and that greater university research at a regional level positively impacts industrial innovation. Moreover, agglomerated and diverse regions present better innovative performance. Regarding spatial dynamics, the proximity of the most innovative microregions positively affects local innovation, which shows the existence of interregional knowledge spillovers that are associated with innovative activities.
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