<p>A antracnose é uma das mais importantes doenças do feijão-fava, sendo considerada fator limitante no incremento da produtividade da cultura no Nordeste do Brasil. O principal controle utilizado para essa doença é o químico, porém, encarece custos de produção, principalmente, pelo cultivo ser praticado no contexto da agricultura familiar. Desta forma, torna-se fundamental a busca por métodos alternativos para o controle da antracnose na cultura. Diante do exposto, objetivou-se com esse estudo avaliar a influência do silício e do cálcio na severidade da antracnose do feijão-fava. Utilizou-se uma fonte de Cálcio (Carbonato de Cálcio – CaCO<sub>3</sub>) nas dosagens 2, 4, 6 e 8 g kg<sup>-1</sup> de solo e duas fontes de Silício (Rocksil e MB4) nas dosagens 0,05, 0,075, 0,1 e 0,15 g kg<sup>-1</sup> de solo. Em condições de casa de vegetação fez-se o plantio utilizando sementes do genótipo de feijão-fava G35. Aos 30 dias após a germinação, as plantas foram inoculadas com suspensão de esporos de <em>C. truncatum</em> na concentração de 10<sup>6</sup> conídios ml<sup>-1</sup>. As avaliações da severidade da doença foram realizadas aos 25, 40, 55, 70 e 85 dias após as inoculações, com auxílio de escala diagramática. Os teores de clorofila nas folhas foram avaliados pelo índice SPAD aos 60, 75, 90 e 105 dias após a germinação das sementes. Houve reduções de 66,37%; 75,34% e 77,58% na severidade da doença com o uso de carbonato de cálcio, Rocksil e MB4, respectivamente. Não houve correlação entre as fontes de cálcio e silício testados com o conteúdo de clorofila nas plantas avaliadas. <strong></strong></p>