“…Fato interessante foi a elevada divergência genética apresentada pelo acesso BGMC 436, que é a cultivar de mandioca IAC 12 que apresenta elevado potencial produtivo na região do Cerrado Brasileiro (VIEIRA et al, 2008a;OTSUBO et al, 2009) Dentre as matrizes de distância/dissimilaridade estimadas, apenas apresentaram correlações significativas MD QT+QL+RAPD com MD QL (r = 0,52) e MD QT+QL+RAPD com MD RAPD (r = 0,75), enquanto que as demais matrizes de distância/dissimilaridade apresentaram correlações reduzidas ou nulas (Tabela 4). Esta ausência de associação entre as estimativas não deve ser considerada como uma limitação dessas ferramentas de acesso à variabilidade genética, mas sim como um indicativo da complementaridade entre as mesmas (LEFEBVRE et al, 2001;RANA;SINGH;BHAT, 2005;LI et al, 2008;, podendo ser explicada pelas diferentes propriedades dos marcadores moleculares e dos caracteres qualitativos e quantitativos. Normalmente, a maior parte da variação detectada por marcadores moleculares é do tipo não adaptativa e, portanto, não sujeita à seleção natural e/ou artificial, ao contrário dos caracteres fenotípicos que na sua maioria são sujeitos a seleção natural e/ ou artificial, em especial os caracteres quantitativos e qualitativos de interesse agronômico e/ou adaptativo (VIEIRA et al, 2007).…”