2021
DOI: 10.1590/0101-6628.239
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Racismo e novo pacto da branquitude em tempos de pandemia: desafios para o Serviço Social

Abstract: Resumo: Neste artigo, examinamos aspectos das desigualdades social, racial e de gênero que a pandemia do novo coronavírus escancarou. O vírus é apresentado como indiferente às classes sociais, mas no Brasil são as periferias mais precarizadas que enterram centenas de milhares de mortos. Face à precarização das políticas sociais, os(as) profissionais do Serviço Social são chamados(as) a lidar com o enfrentamento de velhas expressões da questão social frente ao novo pacto da branquitude que aniquila vidas negras. Show more

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“…Silvio Almeida (2019) propõe que o racismo apresenta: (i) uma dimensão estrutural, calcada nos processos políticos, econômicos e ideológicos que resultam na subalternização da população negra; e (ii) uma dimensão As marcas do racismo institucional na trajetória de trabalhadoras negras institucional, que se desdobra no âmbito de alguma organização específica, revelando processos de tratamento diferenciado e violências aos corpos negros que tentam acessar esses espaços. Em suma, o racismo institucional (re)produz, em contextos específicos, um quadro que faz com que os corpos negros sejam persistentemente colocados em posições de inferioridade em relação à supremacia branca, que historicamente monopolizou os espaços de poder e de agência na sociedade brasileira (Eurico;Gonçalves;Fornazier, 2021).…”
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“…Silvio Almeida (2019) propõe que o racismo apresenta: (i) uma dimensão estrutural, calcada nos processos políticos, econômicos e ideológicos que resultam na subalternização da população negra; e (ii) uma dimensão As marcas do racismo institucional na trajetória de trabalhadoras negras institucional, que se desdobra no âmbito de alguma organização específica, revelando processos de tratamento diferenciado e violências aos corpos negros que tentam acessar esses espaços. Em suma, o racismo institucional (re)produz, em contextos específicos, um quadro que faz com que os corpos negros sejam persistentemente colocados em posições de inferioridade em relação à supremacia branca, que historicamente monopolizou os espaços de poder e de agência na sociedade brasileira (Eurico;Gonçalves;Fornazier, 2021).…”
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