2016
DOI: 10.1590/2175-353920150201938
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Queixa escolar e atendimento psicológico na rede de saúde: contribuições para debate

Abstract: ResumoEste artigo objetiva propor reflexões sobre o atendimento à queixa escolar, especificamente a dificuldade na aprendizagem, feito por psicólogos que atuam na rede de Atenção Secundária à Saúde do município de Cuiabá, estado de Mato Grosso. O estudo está fundamentado na perspectiva crítica em Psicologia e foi realizado a partir de uma pesquisa qualitativa em que buscamos identificar o significado que os profissionais atribuem à queixa escolar, as abordagens teóricas em que se fundamentam e os instrumentos … Show more

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“…Em relação a estes resultados, percebe-se que a escola ocupa um lugar de destaque como principal responsável por encaminhar os alunos com queixas escolares para os serviços de saúde. Esse resultado corrobora outras pesquisas (CAVALCANTE; AQUINO, 2013;CUNHA et al, 2016;LEANDRINI;SARETTA, 2007;COTRIN, 2016;NEVES;ALMEIDA, 2003;NEVES;MARINHO-ARAUJO, 2006), as quais afirmam que o encaminhamento de crianças com queixas escolares para os serviços de saúde se tornou uma prática frequente no cotidiano das escolas. De acordo com Braga e Moraes (2007) e Signor, Berberian e Santana (2017), a conduta de encaminhamento das queixas escolares para setores de saúde reafirma a crença de que os problemas escolares são de cunho individual e emocional, o que acaba minimizando ou até excluindo o papel da instituição escolar na produção e resolução destas queixas.…”
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“…Em relação a estes resultados, percebe-se que a escola ocupa um lugar de destaque como principal responsável por encaminhar os alunos com queixas escolares para os serviços de saúde. Esse resultado corrobora outras pesquisas (CAVALCANTE; AQUINO, 2013;CUNHA et al, 2016;LEANDRINI;SARETTA, 2007;COTRIN, 2016;NEVES;ALMEIDA, 2003;NEVES;MARINHO-ARAUJO, 2006), as quais afirmam que o encaminhamento de crianças com queixas escolares para os serviços de saúde se tornou uma prática frequente no cotidiano das escolas. De acordo com Braga e Moraes (2007) e Signor, Berberian e Santana (2017), a conduta de encaminhamento das queixas escolares para setores de saúde reafirma a crença de que os problemas escolares são de cunho individual e emocional, o que acaba minimizando ou até excluindo o papel da instituição escolar na produção e resolução destas queixas.…”
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“…(SANTANA; SIGNOR; BERNERIAN, 2017, p. 750) Ademais, destaca-se a urgência de os psicólogos escolares reavaliarem suas concepções e práticas, construindo uma visão ampliada e crítica das queixas escolares buscando ações que potencializem os processos de ensino aprendizagem e desenvolvimento humano, para que assim se possa superar o paradigma da exclusão e evasão escolar de crianças em nosso país. (BRAGA;MORAES, 2007;MARINHO-ARAUJO, 2016;COTRIN, 2016;GUZZO, 2016;SIGNOR;BERBERIAN;SANTANA, 2017;ZIBETTI;QUEIRÓZ, 2010) Diante dessa questão, torna-se importante mencionar os profissionais que trabalham com as psicólogas no atendimento às crianças com queixas escolares e participam das intervenções realizadas frente às crianças com dificuldades escolares. Foram citados; educadores (36,4%), terapeuta ocupacional (27,3%), fonoaudiólogos (18,2%), neuropediatra (18,2%) e de forma isolada, estagiários de psicopedagogia.…”
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“…Nesse viés, os profissionais voltam sua atuação com explicações culpabilizadoras ao aluno ou sua família pelo não sucesso ou não acompanhamento do ritmo escolar na expectativa da escola.O que almejamos, então, é que teorias estudadas em Psicologia da Educação apresentem e fundamentem, de maneira coerente, o trabalho do professor na educação e junto à atuação em Psicologia Escolar em diálogo que deve se estabelecer na escola entre distintos profissionais. Dizemos isso pois, em uma relação distante e sem compreensão do que faz o psicólogo na escola ou junto a ela, pode-se criar uma concepção de uma Psicologia clínica dentro da escola, individualizando questões que são constituídas no bojo das relações escolares e, se desconsideradas suas relações sociais, culturais, políticas e contextuais, podemos facilmente cair em um lugar comum de buscar uma solução apenas em quem desponta dessa relação: muitas vezes o aluno ou sua família (MOREIRA;COTRIN, 2016). O papel da Psicologia Escolar nas queixas escolares, por exemplo, é justamente a investigação, compreensão e atuação conjunta com todos os atores da trama escolar, movimentando aluno, professor, família e comunidade institucional para pensar e superar o que se cristaliza como queixa -outrora denominada como fracasso escolar ou dificuldades de aprendizagem ou problemas de comportamento 3 (LEONARDO, LEAL,ROSSATO, 2015).Numa perspectiva crítica, fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural, o diálogo que se faz entre professores e psicólogos deve contribuir para a efetivação de práticas críticas e compromissadas com a transformação social e emancipação humana.…”
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