“…A propósito, Viana (2011) afirma que a constituição desse objeto de pesquisa no Brasil inspirou-se na literatura francesa, considerada como produtora de "investigações empíricas pioneiras e de porte" (LAACHER, 1990;LAHIRE, 1997;LAURENS, 1992;TERRAIL, 1990;ZÉROULOU, 1988). Nesse sentido, as formulações teórico-metodológicas desses autores franceses contribuíram para a produção investigativa de vários autores brasileiros, tais como Portes (1993;2001;, Almeida (2006), Andrade (2012), Carvalho (2012), , Tarábola (2010), Lacerda (2006), Pavan (1998), Piotto e Nogueira (2013), Piotto e Alves (2011), Piotto (2007;2008), Viana (1996;1998;2005;, Zago (2000;, Mariz, Fernandes e Batista (2003), Costa (2013), Silva (1999), Souza (2009), que, partindo de enfoques e propostas investigativas diversas, encontraram elementos explicativos diversificados em torno da longevidade escolar de alunos de camadas populares, tais quais: práticas familiares de escolarização; mobilização individual; influência de outras instâncias sociais, sugerindo os contextos socializadores como influentes nos percursos escolares atípicos; êxitos escolares parciais, tendendo a estimular a permanência e continuidade escolar; características sociais singulares em relação à própria fração social a que pertencem os estudantes; papel da escola e dos professores; sentidos atribuídos pelos sujeitos à escolarização prolongada, entre outros.…”