O objetivo desta pesquisa foi averiguar, com base na realidade dos docentes de uma instituição de ensino superior pública, se a Qualidade de Vida do Trabalho pode ser considerada preditora da Síndrome de Burnout. De abordagem quantitativa, os dados foram coletados através de questionário disponibilizado no site da instituição e enviado para o e-mail institucional dos professores, cuja amostra foi realizada com base em 319 respondentes. Sobre a análise e discussão dos resultados, utilizou-se a estatística descritiva, análise fatorial exploratória e Regressão Linear Múltipla. Os resultados revelaram que a população investigada não possui tendência para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, e apresentam alta Qualidade de Vida no Trabalho. Conclui-se, com base nas correlações executadas, que a Qualidade de Vida no Trabalho não pode ser considerada preditora da Síndrome de Burnout, ao passo que as correlações não são significativas.