Qualidade de vida no trabalho e risco de adoecimento: estudo no poder judiciário brasileiro

Abstract

<p>A pesquisa visou caracterizar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) em um órgão do Poder Judiciário com base na percepção de seus trabalhadores. A abordagem teórico-metodológica adotada foi a Ergonomia da Atividade Aplicada à Qualidade de Vida no Trabalho (EAA_QVT). Participaram da pesquisa 5.164 trabalhadores. A análise quantitativa apontou que, globalmente, os trabalhadores avaliam a QVT em uma zona de bem-estar moderado. O fator mais crítico foi "organização do trabalho", enquanto o fator avaliado mais positivamente foi "elo trabalho-vida social". A pesquisa forneceu subsídios para uma intervenção que consolide as fontes de bem-estar, visando à prevenção de agravos à saúde e à promoção da QVT.</p>

Humanization in the work of nursing faculty

“…Corroborating this finding, Sanches et al (33) state that this construction must be collective and participatory, seeking to embrace and respect the values, beliefs, culture and life expectations unique to each person. Fernandes and Ferreira (34) associated humanization with quality of life, emphasizing that positive relationships, marked by friendship, cooperation, respect and mutual trust, contribute to greater feeling of job satisfaction and wellbeing at work.…”

Assédio Moral no Âmbito da Justiça: Quando o Cenário Produz Violência Psicológica e Danos na Saúde de Servidores Públicos Brasileiros

“…Estudos objetivando diagnóstico de qualidade de vida em órgãos do Poder Judiciário brasileiro (Andrade, 2011;Carmo, 2014;Fernandes & Ferreira, 2015) têm apontado que a dimensão Organização do Trabalho aparece como um indicador crítico, estando diretamente relacionado ao mal-estar que acomete os funcionários públicos destes órgãos. Constata-se que, para além de fatores interpessoais, aspectos organizacionais motivam a presença de práticas de Assédio na Instituição Judicial situada na Região Sul do Brasil.…”

Educação em Saúde: trabalhando com produtos educacionais

“…De um modo geral, pressões, ausência de reconhecimento, ritmo de trabalho excessivo, volume e sobrecarga laboral exacerbados, intensa exigência de produtividade, falta de autonomia, são alguns elementos do processo de trabalho que interagem entre si e com o corpo do trabalhador, prejudicando a organização do trabalho, intensificando vivências de mal-estar e, ainda, resultando em acidentes e doenças ocupacionais (ANTUNES; ALVES, 2004;GALON;MARZIALE;MERLO et al, 2003;SHIMIZU, 2007;SALDANHA et al, 2013;SILVA et al, 2014;WORM et al, 2016;FERREIRA, 2015).…”