2019
DOI: 10.12957/reuerj.2019.37461
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Qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV atendidas em serviços públicos de dois municípios brasileiros

Abstract: Objetivo: descrever o perfil e avaliar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV atendidas em serviços públicos de saúde. Métodos: os dados foram coletados no período de março a outubro de 2016 em quatro serviços de saúde situados nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói – Brasil, e analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: a amostra foi composta majoritariamente por homens, com renda de até dois salários mínimos, que relataram percepção positiva da saúde. A qualidade de vida foi positi… Show more

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“…Outra variável importante para análise da QV foi o sexo. Alguns estudos tiveram na composição da amostra apenas mulheres 13,21,26 ou apenas homens 25 ; outros, pesquisaram mulheres e homens de forma aleatória 5,[14][15][16][17][18][19][20][22][23][24][26][27][28][29][30][31][32] . Os estudos referem os menores escores de QV para mulheres e, a menor escolaridade, a menor renda, a dependência econômica e emocional do parceiro, a dificuldade na negociação do uso do preservativo, o medo da rejeição, a violência sexual e a ausência de autonomia sobre o próprio corpo configuram-se como os principais preditores para esse grupo 13,15,30 .…”
Section: Resultsunclassified
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“…Outra variável importante para análise da QV foi o sexo. Alguns estudos tiveram na composição da amostra apenas mulheres 13,21,26 ou apenas homens 25 ; outros, pesquisaram mulheres e homens de forma aleatória 5,[14][15][16][17][18][19][20][22][23][24][26][27][28][29][30][31][32] . Os estudos referem os menores escores de QV para mulheres e, a menor escolaridade, a menor renda, a dependência econômica e emocional do parceiro, a dificuldade na negociação do uso do preservativo, o medo da rejeição, a violência sexual e a ausência de autonomia sobre o próprio corpo configuram-se como os principais preditores para esse grupo 13,15,30 .…”
Section: Resultsunclassified
“…Os estudos que utilizaram o HAT-QOL apontam que diferentes fatores sociodemográficos são responsáveis pela melhor ou pior avaliação da QV, como sexo, idade, cor branca, escolaridade, renda, tempo de diagnóstico, bem como pela prática de atividade física e sexualidade. Assim, concluem que as condições de vida e de saúde afetam diretamente a avaliação da QV, que pode ser impactada por meio de políticas públicas com vistas à inclusão social, respeitando as diferenças e compreendendo as especificidades da cronicidade do viver com HIV/AIDS 5,14,20,22,24,27,29 Os maiores escores apresentados nos artigos que utilizaram o WHOQOL foram nos domínios psicológico 15,17,23,25,30,32 e ERCP 3,13,16,21,28,31 . Os menores escores foram nos domínios meio ambiente 3,13,[16][17][18]21,28,[30][31][32] e nível de independência 23,25 .…”
Section: Bvs = 1359unclassified
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“…Atualmente no Brasil, o HIV predomina em populações-chave prioritárias, as quais são consideradas pessoas que possuem um contexto de vulnerabilidade aumentado ao HIV, como gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis, transexuais, pessoas que usam álcool e drogas, e profissionais do sexo. Tal fato demonstra que a infecção pelo HIV continua sendo considerada como um problema de saúde pública Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 12421-12441 feb. 2021 apesar dos esforços ao incentivo à proteção sexual e dos avanços conquistados (CECILIO et al, 2019, REDOSCHI et al,2017.…”
Section: Introductionunclassified
“…Durante a história evolutiva do HIV, nota-se em dois momentos a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHIV), sendo um precedente e outro posterior a implantação da TARV. Após o surgimento da TARV, o Ministério da Saúde (MS) inseriu a Aids na classificação de doenças crônicas, levando em consideração os avanços dos tratamentos e a possibilidade monitorar a evolução dos casos (CECILIO et al, 2019, REDOSCHI et al,2017.…”
Section: Introductionunclassified