Qualidade de vida de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico

Abstract


 
 
 
 Objetivo: avaliar a qualidade de vida (QdV) de pacientes com DRC em tratamento com hemodiálise. Métodos: a amostra foi composta por 88 pacientes em tratamento hemodialítico na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, utilizando-se um questionário de dados sociodemográficos e questionário Short Form-36 (SF-36) que avalia QdV em portadores de doenças crônicas. Resultados: evidenciou-se, com o escore do SF-36, baixa QdV dos pacientes devido às limitações ocasionadas pelos aspectos físicos e emocionais. Em relação ao gênero, pacientes do sexo feminino apresentaram menor escore em todos os domínios do SF-36. Conclusão: a baixa QdV dos participantes do estudo teve influência significativa devido aos problemas adaptativos e sociais sofridos ao longo do processo de adoecimento. Houve destaque para as limitações causadas por aspectos físicos, que apresentaram escores significantemente baixos.
 
 
 

Complicações nutricionais em pacientes renais crônicos durante sessão de hemodiálise: uma revisão integrativa

“…Durante a HD os principais sinais de surgimento dessas alterações consistem em tremores, transpiração, taquicardia, palidez, náuseas entre outros, sendo necessário a aplicação de glicose como intervenção durante a intercorrência, sua principal causa e a deficiência em ingesta de alimentos. (Silva, 2019).…”

“…Para tanto, o sangue, carregado de toxinas e resíduos nitrogenados, é desviado do paciente para um dialisador que funciona como um filtro com uma membrana semipermeável onde ocorrem as trocas e, em seguida, este sangue é devolvido ao paciente . Esse procedimento para um paciente crônico, geralmente, é realizado três vezes na semana, em sessões com duração média de 4 horas, através de um acesso venoso, os mais comuns são os cateteres de duplo Lúmen (CDL) e a fístula arteriovenosa (FAV) (Silva et al, 2019).…”

Influência Da Espiritualidade Na Qualidade De Vida De Idosos Hemodialíticos

“…Observa-se que, ao descobrir a necessidade de realizar hemodiálise, os pacientes enfrentam alguns problemas durante esse processo como, por exemplo, a não aceitação. Acredita-se que tal circunstância é capaz de interferir no estado psicológico e emocional, afetando o desenvolvimento do tratamento, que pode levar o paciente ao desenvolvimento de limitações, diminuição na qualidade de vida e alterações na sua rede familiar [2][3][4][5] .…”

“…Alerta-se que os aspectos da dimensão física e emocional podem estar diminuídos, pois eles apresentam uma relação com a idade e os pacientes que convivem, em longo prazo, com a Insuficiência Renal Crônica (IRC) podem desenvolver limitações, inclusive os idosos. Revela-se que os doentes renais crônicos consideram o tratamento doloroso, angustioso e sofrido, tendo em vista que, durante as sessões de diálise, se veem susceptíveis a complicações, inclusive à morte, devido aos mais variados riscos que correm durante e após o término da sessão [2][3][4][5] .…”

“…Ressalta-se o papel dos profissionais de saúde, inclusive, do enfermeiro para minimizar as comorbidades a fim de melhorar os índices da Qualidade de Vida dos pacientes ao abordar aspectos emocionais ligados à espiritualidade. Estabelece-se legalmente a participação da Enfermagem, membro integrante da equipe multidisciplinar, nos centros de diálise, porém, é necessário integrála ainda mais com os demais profissionais na assistência ao paciente renal a fim de prestar uma assistência que possibilite uma melhor QV dos pacientes [4][5][6][7][8][9] . Requer-se, no cotidiano do idoso hemodialítico, tratamento consistente que possa valorizá-lo em torno de suas dimensões biopsicossociais e, embora haja muitos estudos que abordem a temática da espiritualidade na qualidade de vida deles, as relações existentes perpassam pelo crivo quantitativo e transversal, gerando déficits na construção simbólica que ela exerce sobre o papel de minimização das vulnerabilidades do idoso.…”