“…A gente não tá se preparando pra ser paciente, a gente tá se preparando pra ficar do outro lado. A3O sentido atribuído à clínica e ao ser paciente está relacionado à doença, anormalidade, adaptação, fracasso (De Marco, 2009;Pan & Zugman, 2015), fazendo com que o estudante evite procurar ajuda (Andrade et al, 2014), pois, ao fazê-lo, o acadêmico de medicina sente-se em uma posição desconfortável, distante daquela para qual está se preparando. No entanto, à abordagem coletiva, na qual as relações são horizontalizadas e o caráter político-institucional é valorizado, o estudante atribui outro sentido: "Então eu acho que uma abordagem diferente, como essa que a gente vem fazendo, pro estudante de medicina tem mais valor do que outras, por causa dessa questão de papel" (A3, assentida por A6).…”