RESUMO: O Oeste Catarinense tem se destacado na produção leiteira, mas com margem para melhorar seus índices produtivos e sanitários. O objetivo do presente estudo consiste em caracterizar as propriedades leiteiras do município de Presidente Castelo Branco. Para tanto, foi aplicado um questionário para 26 produtores de leite da cidade. As propriedades são, em sua maioria, menores que 40 hectares, com mão de obra familiar, onde tanto o homem quanto a mulher desempenham as atividades. Muitos produtores apresentam apenas a bovinocultura de leite como atividade principal, porém alguns conciliavam-na com a suinocultura ou avicultura. Oitenta e um por cento dos rebanhos possuem entre 10 e 40 animais, e as principais raças presentes são Holandesa e Jersey. As propriedades contam com uma produção média diária entre 11 e 15 litros; todos os produtores têm a base de produção de leite a pasto, e a maioria complementa a alimentação com concentrado e silagem. As propriedades são de baixa tecnificação, fato que pode ser justificado pela deficiência de assistência técnica. Quanto à escrituração dos dados e ao controle zootécnico, cerca de 84% dos produtores sabem responder as questões levantadas consultando suas anotações. Conclui-se que a atividade leiteira é importante para os pequenos produtores de Presidente Castelo Branco. Embora de baixa tecnificação, as propriedades são consideradas sustentáveis em sua atividade. PALAVRAS-CHAVE: controle reprodutivo; controle leiteiro; Oeste Catarinense; bovinocultura de leite.
RESUMEN: El oeste de Santa Catarina se ha