Prevalência de transtornos fonológicos em crianças do primeiro ano do ensino fundamental

Abstract

RESUMO INTRODUÇÃOMuitas áreas da Fonoaudiologia carecem de estudos epidemiológicos de alterações para que se possa conhecer não só a incidência e prevalência, mas também o modo de aparecimento dessas alterações nos indivíduos e avançar no entendimento da interferência dessas alterações na qualidade de vida (1) . Em países com maior tradição em estudos epidemiológicos, como os Estados Unidos, a partir do momento em que se identificou a relevância da taxa de prevalência de distúrbios da comunicação, estruturou-se programas preventivos abrangentes de sensibilização e instrumentação das famílias, equipes de saúde e educação, bem como intervenções específicas no próprio ambiente escolar. Porém, apesar dessa relevância epidemiológica, as desordens de fala ainda são pouco exploradas (2) . Dentre esses distúrbios da comunicação está o distúrbio fonológico, que até 1970 recebeu várias denominações: dislalia, atraso de fala, atraso no desenvolvimento da fala, distúrbio articulatório, distúrbio articulatório funcional, desvio de articulação e distúrbio fonológico do desenvolvimento (3,4)

Alterações fonoaudiológicas em crianças de escolas públicas em Belo Horizonte

“…The prevalence of oral language disorders indicated by this study is between 21% and 49%, within the same range found in studies carried out in Brazil. 6 , 8 , 16 - 20 This variation is probably due to methodological differences, economic factors and age of the children included in the samples, making it difficult to compare them. The international studies indicate a lower prevalence of alterations.…”

“…A prevalência de alterações de linguagem oral apontada por este trabalho se encontra entre 21% a 49%, mesma faixa encontrada em estudos feitos no Brasil. 6 , 8 , 16 - 20 Essa variação provavelmente se deve a diferenças metodológicas, fatores econômicos e de idade das crianças que compuseram as amostras, o que dificulta a comparação entre eles. Já estudos internacionais apontam menor prevalência de alterações.…”

Phonological Assessment Instrument: evidence of construct validity

“…The discriminant validity was defined with the negative predictive value and stands out, pointing out that the instrument well identifies the population that does not have the diagnosis, that is, with typical phonological development. This finding is homogeneous in descriptions of the test properties, both in studies carried out with BP speakers (17,24) and with other languages (21,26) . Furthermore, these studies conclude that there is no significant difference when the age variable applied to picture naming tests is evaluated.…”

“…Another study that also has the same population, with the delimitation of cases and analysis circumstances, despite a different methodology (it does not use the ROC curve), evaluated the sensitivity and specificity parameters of the Terdaf instrument (24) . This test was designed to track speech disorders in children and its performance results are lower than those of the IAF, as it is less sensitive and specific, as well as having lower predictive values.…”

Desenvolvimento lexical, alterações fonoaudiológicas e desempenho escolar: revisão de literatura

“…In the vocabulary and phonology subtheme, seven articles 2,6,[13][14][15][16][17] were found and four of them 6,13,15-16 compared the performance of children with typical language development with children with speech and language disorders. The literature reminds the interaction between phonology and vocabulary, early acquisition of these subsystems and the importance of the skills acquired for the later stages of language development 27,28 .…”