Prevalencia de actividad sexual y resultados no deseados en salud sexual y reproductiva en estudiantes universitarios de Cartagena, Colombia, 2012

Abstract

<p><strong>Objetivo</strong>: describir la prevalencia de actividad sexual y resultados no deseados en salud sexual y reproductiva en estudiantes universitarios.</p><p><strong>Materiales y métodos</strong><em>: </em>estudio descriptivo de corte transversal realizado en 979 estudiantes de una universidad pública en Cartagena matriculados durante el segundo periodo de 2012 en los programas diurnos y presenciales. Se hizo un muestreo de forma probabilística a fijación proporcional. Se aplicó cuestionario autoadministrado, anónimo para evaluar antecedentes sociodemográficos y actividad sexual (edad de inicio, tipo y condiciones de la relación sexual, métodos de anticoncepción) y resultados no deseados (embarazos, abortos). Se estimó la prevalencia de actividad sexual y de los resultados no deseados a través de proporciones e intervalos de confianza del 95%. Para explorar las posibles relaciones con variables sociodemográficas y variables relacionadas con el rol del estudiante, se aplicó el test de chi<sup>2</sup> (p < 0,05).</p><p><strong>Resultados</strong>: la edad promedio de inicio de actividad sexual fue de 16,6 años (DE = 2,0); 8,5% de los universitarios reportaron embarazos, de los cuales 79,5% fueron no deseados; por otra parte, 7% ocurrieron como producto de una relación bajo efectos del alcohol. Se encontró una prevalencia de aborto del 6, 7 % y el 47, 2 % fueron inducidos. El 2,8% manifestó haber sido diagnosticado alguna vez con una ITS reportándose más en mujeres y estudiantes de sexto a décimo semestre (p < 0,05).</p><p><strong>Conclusión</strong>: el inicio precoz de actividad sexual en universitarios provoca desenlaces no deseados como embarazo y aborto ocasionados principalmente por relaciones sexuales sin protección y bajo los efectos del alcohol.</p>

Multiparity in Adolescents: Family and Sociocultural Factors

“…Several studies show that the onset age of sexual activity occurs around 16 years (Marchetti, Rodríguez, & Rodríguez, 2006). PROFAMILIA in its Demography and Health Survey shows that this is a little higher at 18.1 years in 2010 (PROFAMILIA, 2010), on the other hand, an initial age of onset of 16.6 years has been estimated among Cartagena citizens (16-23 years) surveyed in a study in 2012 (Díaz, Arrieta, & González, 2014). In general, 14.93 years is the actual average onset of sexual relations in teenage girls from the vicinity La Sierrita and Nelson Mandela, which suggests an obvious early start of relationships that sooner or later will have repercussions on these women's lives.…”

Práticas sexuais, uso do preservativo e testagem para o hiv entre graduandos de enfermagem

“…O ambiente propicia inúmeras experiências antes proibidas ou limitadas no convívio familiar; fomenta cada vez mais a liberdade; propicia vivências de romances e responsabilidades; aumenta a rede social; incita a participação em festas e eventos, nos quais, às vezes, é estimulado o consumo de bebidas alcoólicas e/ou outras drogas. 3,6,[11][12] O ambiente universitário, associado aos aspectos biopsicossocioculturais da juventude, têm sido apontado em estudos como um espaço suscetível a ocorrência de problemas de saúde, como o consumo de bebidas alcoólicas, uso de tabaco e/ou drogas ilícitas, gravidez indesejada ou não planejada e a ocorrência de IST. [13][14] No que tange às práticas sexuais, os jovens universitários possuem baixa percepção de risco e não se consideram vulneráveis aos problemas de saúde.…”

“…universitários é mais frequente do que na população em geral, e o seu uso aumenta a probabilidade de viver uma situação de risco, dentre elas, o sexo sem proteção. [3][4] No que concerne ao conhecimento dos universitários sobre a importância do uso do preservativo na prevenção de IST, investigações têm demonstrado que o alto nível de escolaridade não implica, necessariamente, em maior conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção das IST e na adoção de práticas sexuais seguras. …”

“…[3][4] No que concerne ao conhecimento dos universitários sobre a importância do uso do preservativo na prevenção de IST, investigações têm demonstrado que o alto nível de escolaridade não implica, necessariamente, em maior conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção das IST e na adoção de práticas sexuais seguras. [5][6] Não obstante, os universitários que são um grupo formado, geralmente, por adultos jovens, sofrem pela vulnerabilidade programática.…”

Conhecimento E Percepção De Risco Em Relação Às Infecções Sexualmente Transmissíveis Entre Jovens Universitários

“…Dados indicam que o consumo de substâncias psicoativas entre os universitários é mais frequente do que na população em geral, e o seu uso aumenta a probabilidade de viver uma situação associada a riscos, dentre eles o sexo sem proteção. (5,(7)(8)(9) Com o término da adolescência e o ingresso nas universidades, é comum que os jovens se afastem de suas famílias, indo morar em outros centros urbanos. As novas responsabilidades trazem cada vez mais autonomia e expectativas quanto às decisões da vida cotidiana.…”