Práticas De Autocuidado Em Saúde Bucal De Usuários Do Programa Saúde Da Família

Abstract

As práticas de autocuidado são fundamentais para a manutenção da saúde bucal. Conhecer como elas estão inseridas na população favorece o planejamento de ações educativas e preventivas mais eficazes. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o perfil sociodemográfico e as práticas de saúde bucal de usuários do Programa Saúde da Família de um município de médio porte do estado da Bahia, Brasil. Trata-se de estudo transversal, realizado por meio de inquérito epidemiológico domiciliar com amostra de 475 usuários. Os resultados mostraram que a maioria foi do sexo feminino, entre 20 e 59 anos, e de etnia parda e negra. A média de renda familiar foi de 791,46 reais e a de escolaridade foi de 7,4 anos de estudo. A escovação, o uso do fio e do palito foram as práticas de autocuidado mais frequentes (55,8%, 59,1% e 54,9%, respectivamente). O uso de bochecho foi relatado por 16,1% dos usuários. Aqueles com maior escolaridade e mais jovens escovavam os dentes mais vezes ao dia e usavam mais o fio dental. O palito dental foi o menos utilizado por aqueles de maior escolaridade e entre mais jovens de 15-19 anos. Concluiu-se que quanto maior o nível de escolaridade e entre os adultos jovens, melhores são os hábitos de higiene oral. 
 
 Palavras-chave: Práticas de saúde bucal. Perfil de saúde. Programa Saúde da Família.

diversidades socioeconômico-culturais e a saúde bucal: representações do processo saúde-doença de usuários das clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará

“…Foi realizada a associação das categorias 2 e 3 com alguns indicadores sociodemográficos da categoria 1. Assim, verificou-se a associação da categoria 2 (representações e percepções do processo saúde-doença) com a escolaridade, já que os dados de escolaridade apresentavam maior variação entre os entrevistados, e os indicadores sociodemográficos estarem associados às condições de saúde 6,7 . Para a categoria 3 (percepção, expectativas e satisfação quanto ao serviço oferecido pelas clínicas da FO-UFPA) verificou-se a associação com a faixa etária, levando-se em consideração os indicadores sociodemográficos e a literatura sobre satisfação do usuário, em que a idade mostra relação com a percepção e satisfação quanto aos serviços oferecidos 8,9 .…”

“…Considerando as diversidades socioeconômicas e culturais da população e que alguns indicadores sociodemográficos, como sexo, idade, renda, escolaridade e acesso aos serviços odontológicos 6 estão relacionados com a percepção, expectativas e condições de saúde, esta pesquisa teve como objetivo identificar o perfil socioeconômico-cultural; as representações do processo saúde-doença; e as expectativas e satisfação ao atendimento dos usuários das clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará (FO-UFPA) quanto ao atendimento ofertado nas clínicas de ensino. Inicialmente foi conduzido um estudo-piloto, no qual foram realizadas entrevistas com nove usuários com o intuito de validar o questionário elaborado e avaliar a compreensão dos usuários acerca das perguntas.…”

Identificação Humana Facial - Atividade Odontológica: Aspectos Éticos E Legais

“…Bola de bichat 1, 2, 3, 8 Bucal 1,2,4,5,8,17,34,35,43,46,47,66,67,68,69,70,72,93,95 C Canais 49,50,51,54,55,59,64,67 Cirurgia bucal 2 Clínica 6,38,51,63,65,66,68,71,94 D Dentistas 3,42,47,63,65 E Enfermagem 22,23,24,25,28,30,31,32,46,94 Ensino superior 11,34,42 Eritema multiforme 64, 66, 69, 92 Estética 2,3,8,21,22,…”

“…A partir dos anos 2000, a implantação de programas e projetos que estimulam a prevenção e promoção de saúde bucal, como a Política Nacional de Saúde Bucal (Programa Brasil Sorridente, lançado em 2003 pelo Ministério da Saúde) , mudou o cenário da Odontologia buscando expandiu o acesso aos serviços odontológicos, através de ações de caráter coletivo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), através da implantação das Equipes de Saúde Bucal nas Estratégia Saúde da Família (Pinheiro et al, 2011;Machado, Lima e Baptista, 2017;Andrade et al, 2021). A partir de então, o processo saúde-doença passa a levar em consideração as diversidades socioeconômicas da população e indicadores sociodemográficos, como sexo, idade, renda, escolaridade e acesso aos serviços odontológicos (Rodrigues et al, 2020;Santos et al, 2018). Dessa forma, o estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais surge com a proposta de orientar o projeto pedagógico dos cursos, inclusive da Odontologia, de maneira a garantir a formação de um profissional capaz de entender e integrar os processos fisiológicos, psíquicos, socioeconômicos e culturais referentes à população em que atua (Sponchiado et al, 2019;Emmi, Silva e Barros, 2018).…”