Political Informality, Power and the Other Side of Urban Space

Les lieux du transport artisanal : des entre-deux dans les villes des Suds

“…Ces aménagements participent non seulement à la reconnaissance du secteur, mais aussi à une meilleure articulation des lieux du transport avec les espaces environnants comme avec les pratiques des citadins, pour qui ces gares deviennent des points d'accès aux ressources. Enfin, à travers la notion de bricolage institutionnel, c'est une caractéristique clé de l'urbanisation dans les villes du Sud qui transparaît : l'existence de multiples pouvoirsnotamment celui des acteurs privésdont les négociations, les arrangements et les résistances façonnent l'espace urbain (Jacquot et al 2016).…”

Aspectos materiais da informalidade como recurso urbano: o caso das favelas do Rio de Janeiro

“…A informalidade não deve ser necessariamente entendida como algo irregular, ilegal, marginal ou fora do alcance do Estado, como estipulado pelos teóricos da marginalidade (HARRINGTON, 1963;VILLAR et al, 1970e LEWIS, 1972). 1 Existe uma longa literatura crítica à associação da informalidade à marginalidade (NÉLISSE e MOULIN, 1994;ROY e ALSAYYAD, 2003;JACQUOT et al, 2016;BAUTES et al, 2016;BOUDREAU et al, 2016;MACFARLANE, 2016;LUSSAULT, 2016;GONÇALVES et al, 2018e BANKS et al, 2020. Tais estudos resignificam o próprio papel do Estado, que não está de modo algum ausente dos espaços informais e, em muitos casos, tem sido um dos principais atores no processo de desenvolvimento e consolidação destas áreas.…”

“…Da mesma forma, não existe uma demarcação clara entre formal e informal. Segundo Jacquot et al, (2016), por exemplo, o termo informal não deve ser entendido como um termo negativo do formal, implicando que não tem forma e, portanto, nenhuma regra. De acordo com Jacquot et al, (2016), o informal parece estar mesclado ao formal, produzindo uma variedade de regimes de planejamento e organização social da cidade de acordo com o grau de práticas nãopadronizadas que contêm.…”

“…Segundo Jacquot et al, (2016), por exemplo, o termo informal não deve ser entendido como um termo negativo do formal, implicando que não tem forma e, portanto, nenhuma regra. De acordo com Jacquot et al, (2016), o informal parece estar mesclado ao formal, produzindo uma variedade de regimes de planejamento e organização social da cidade de acordo com o grau de práticas nãopadronizadas que contêm. Nesse mesmo sentido, Banks et al, (2020, p. 224) sublinham a importância de estudar a informalidade não pelas lacunas em relação ao que seria o formal, mas pela habilidade de seus atores em selecionar, na própria informalidade, o que lhes pode ser vantajoso.…”

“…Na mesma direção, Lussault também indica que os espaços informais não estão sem ordem e regulamentação (LUSSAULT, 2016, p. 32). Esta indefinição de categorias, como afirma Jacquot et al, (2016), deriva em primeiro lugar de práticas informais dos agentes públicos, que encarnam a regra e que impregnam o governo da cidade com suas lógicas. Defendemos, aqui, que a informalidade não é, portanto, o grande problema urbano, locus por excelência de pobreza e marginalidade.…”